Capítulo 8 | Devora-me

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Te visitei quando dormia, parecia tão tranquilo que me fez esquecer da tempestade que passou e todas as torturas sangrentas que saiam dos seus olhos como corretes de um rio sem fim, sua respiração pesada ecoava e os sonhos o perseguia, comendo suas emoções sem deixar respingos como um ser insignificante, mortífero era os seus desejos que me rodeavam todos os dias de minha vida, eu te conhecia de outra vida ou..o seguia em todas elas.


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'Suava frio, sentado em um banco de couro ansioso pra que acabasse logo o seu desespero contínuo, as lágrimas não poderiam escapar mesmo se ele quisesse e precisasse do sentimento escorrer pelo rosto pálido, os dentes batiam contra os de mais e suas mãos se arranhavam constantemente, os olhos do enganoso é terrível; o homem olhava para Jimin no retrovisor com malícia em todos os gestos de seu corpo e rosto, era diabólico um sentimento ruim sobre ele percorria não lhe abandonado até chegar no grande portão que logo se abriu como os do inferno pelos homens do dia que ele havia fugido, o carro passou pelos arbustos tenebrosos e entrou no gramado sem cor e sentimental, os olhos do loiro preocupados olhavam de um lado para o outro em busca de almas para que ele pudesse socorrer até se depararem com o Jeon que o seu amigo disse é que tinha passado a noite, ele estava arrumando sua moto na garagem e o carro foi se aproximando lentamente da cena do outro trocando o pneu todo suado e encharcado com sua expressão sério fazendo o coração frio amolecer um pouco ao seu respeito, parou fazendo que o descesse do automóvel dando de cara com o homem que sorriu com a presença alheia.

— loirinho? Oque faz aqui? ele não tinha necessidade de trazê-lo aqui por aquela bobeira, parece que ele gosta de perseguir as pessoas. — deixou a ferramenta que segurava no chão, parando completamente o que fazia para olhar Jimin.

— Eu não queria ter vindo, me ajuda a sair daqui. — disse baixinho para que o outro não escutasse.

— ele te obrigou? — Jeon perguntou agora com um tom de preocupação.

— sim, e eu preciso de você mais que tudo nesse momento, eu nunca tinha passado por isso.. — sua existência era de dor e cansaço até em suas palavras feriam sua própria consciência.

' uma mão foi exposta em seu ombro como se fosse te amarrar e não soltar mais, a presença o fez ficar silenciado, o arrastava para as portas de vidro e ao passar da porta teve a visão de lustres enormes em forma de grandes flores vermelhas, as escadas no mesmo tom; a área da frente e da sala, eram espaçosas como um castelo de formas diferentes e tinha pequenas lembranças de ter passado por isso mas tudo era borrado em suas memórias passadas, o ar era  de carvão queimado e as paredes tinham algo de errado e escritas em outra língua não identificada um mar de extravagâncias não adquiridas por pessoas normais, deixando Jimin desconfortável que foi levado por um grande corredor aterrorizante e tinha consigo olhares dos quadros macabros assim chegando na sala de trabalhos do velho que rapidamente trancou a porta e se sentou na cadeira perto da mesa que havia vários papéis misturados, a sala não era confortante e muito menos iluminada, atmosfera pesada.

— Temos coisas a conversar, supostamente tem algo a me dizer, sobre o que sente ao meu respeito,
não é? . — sorriu sorrateiramente.

— senhor, eu não sei mesmo oque você está dizendo e o que quer de mim. — tentou se afastar.

— algo me diz que está mentindo, e é bom fazendo isso, as vozes te acompanham não é? Não minta pra mim, porque já sei de tudo, só quero ouvir da sua boca. — as mãos do mais Velho tentaram tocar Jimin mas logo foi parado.

[JIKOOK] Fragmentos de um amor imortal Onde histórias criam vida. Descubra agora