Capítulo 9 | Caso 70

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Amarras de tempo disperso, buscando coisas que não dá pra ver e lares impossíveis de habitar, mas o distante tem um significado potente e isso tem que se tornar um momento a mais em si pois parece uma opção mais possível para que consiga alcançar os seus desejos mesmo que tenha corridas e desesperos; distorções, que no fim terá futuro e te tragará coisas boas e aconchegantes.

Como posso te ensinar a ficar?

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— começou a chover, deixa eu entrar e ficar aí com você até passar. — gotas de chuva caia sobre as flores e em todo seu jardim deixando um cheiro no ar de grama molhada, a janela que agora estava aberta para que o homem subisse, a brisa gelada dançava em volta de seu superior pois está com o rosto de fora esperando o outro subir, com um movimento ágil ele se impulsiona para dentro do ambiente fazendo que Jimin se afastasse, fechou a janela pra que não ficasse tão frio o cômodo, as estrelas brilhavam e o quarto era colorido (cores claras) com folhas penduradas por toda parte, e em seu ventilador de teto havia cordas transparentes com borboletas penduradas, tudo que o loirinho mais amava.

— como você conseguiu passar do portão? Você é doidinho jungkook. — fez gestos com a mão e sentou na cama de frente pro seu tabuleiro que tinha começado a tocar antes do homem chegar. — ainda bem que você chegou na hora certa, senta que você vai jogar comigo. — sorriu dizendo como se conhecesse a muito tempo.

— E oque seria isso? e essa intimidade toda, não pense que pode falar qualquer coisa pra mim só por causa de ontem, e era dessas estrelas que falou lá em casa aquele dia? — Jeon sentou na cama de frente pro loiro olhando o redor que brilhava em seus olhos.

— era sim! minha mãe que colocou a muito tempo atrás, mais isso não importa agora. Diz de intimidade mais pulou minha janela e está no meu quarto a uma hora dessas! e esse jogo é de espiritualismo, vamos conversar com os mortos. — passou as pontas dos dedos nas letras tentando entender.

— Tem um motivo de querer jogar isso aí? — o moreno não tinha bons pressentimento sobre o jogo conhecido por algumas pessoas e não tinha acabado bem, tudo isso é medo.

— Eu ando ouvindo e vendo coisas de outras vidas que eu já passei, disse minha líder, e tem algo na escola na sala ao lado que não me deixa por nada. — escondeu o resto que tinha dentro de si.

— Não deve fazer isso, nem eu sei sobre oque aconteceu e não sei oque vai acontecer com que descobrir. — agora falava como um superior por ter sido uma tragédia da última vez.

— você está com medo? vamos só tentar, tá? Eu preciso de respostas se não isso nunca vai me deixar ou partir. — o loiro implorou pela presença do outro.

— Não é medo, isso não é o certo mais eu não posso te impedir e também tenho curiosidade sobre isso, ninguém realmente sabe dessa história, só o meu pai que guarda em sete chaves de tão obscuro que deve ser. — desistiu de pará-lo e se soltou pra que pudesse jogar.

— Temos aqui então o tabuleiro, você já jogou? Essa é a minha primeira vez então não sei muito o que fazer, pelo oque eu vi nas instruções não pode jogar sozinho e tem que segurar nesse pequeno objeto de madeira triangular e fazer perguntas, o espírito irá responder logo em seguida, e esse espírito que tanto me persegue vai ter que falar comigo por bem ou por mal. — Jimin estava ansioso e dizendo tudo com rapidez para seu acompanhante que o olhava calmo e com sinceridade.

[JIKOOK] Fragmentos de um amor imortal Onde histórias criam vida. Descubra agora