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Gustavo point of view

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Gustavo point of view


Desgraça, por mais que eu não a suportasse e tenha tido vontade de matá-la, ninguém merecia ser drogado sem consentimento.

A expressão de terror no rosto dela demonstrava que, naquela noite, Ana Flavia tinha ultrapassado o próprio limite.

Eu me aproximei dela, observando-a com cuidado e procurando amenizar um pouco minha raiva.

Quando cheguei perto o suficiente, ela recuou alguns passos e ficou olhando para mim boquiaberta, assustada e trêmula.

— Porra, Ana Flávia Não vou machucá-la! —eu disse, me sentindo um delinquente, embora não tivesse feito absolutamente nada para ela.

Quando a larguei na estrada, imaginei que ela simplesmente ligaria para a mãe e iria para casa com nossos pais. Não passou pela minha cabeça que ela entraria no carro do primeiro imbecil que passasse, muito menos que viria a uma festa tão pouco apropriada para uma garota como ela.

—O que foi que eu tomei? -- perguntou, engolindo em seco e olhando para mim como se eu fosse o próprio diabo.

Respirei fundo e olhei para o teto enquanto tentava pensar com clareza.

Meu pai tinha acabado de me ligar para perguntar onde diabos estava Ana Flavia
A mãe dela estava preocupada, e eu respondi que retornaria o quanto antes, que a Ana Flávia  tinha ido comigo para a casa do Erik e que naquele momento estava vendo um filme com a irmã dele.

Tinha sido uma mentira completamente improvisada, mas meu pai não podia saber o que tinha acontecido naquela noite, muito menos onde eu estivera.

Eu já tinha me safado de muitas situações difíceis para que agora ele percebesse que tudo continuava exatamente igual. Eu consegui manter a minha vida privada nas sombras a muito custo... Não queria que alguém como a Ana Flavia me atrapalhasse.

Em menos de um dia, ela conseguiu me tirar do sério mais do que qualquer outra mulher que eu já tivera o prazer de conhecer.

—Você está bem? - questionei, ignorando a pergunta dela.

—Quero te matar —respondeu. Quando baixei os olhos, percebi que as pálpebras dela estavam ficando pesadas. Merda, precisava fazê-la falar com a mãe antes que a situação piorasse.—
Você vai ficar bem -- tentei acalmá-la.

-Ah, claro... Melhor outra hora - rebati, pegando-a nos braços.

Quando chegamos ao meu carro, abri a porta do motorista e esperei Então, peguei o celular.

𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚| 𝐦𝐢𝐨𝐭𝐞𝐥𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora