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Ana Flavia  point of view

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Ana Flavia point of view

--Vou embora - fale, indo para a porta. Não queria mais ver aquele idiota, nunca mais, e o fato de saber que aquilo era imposivel ainda mais o meu humor.

Gustavo me parou no meio do quarto. Quase bati de frente em seu peito despido

Seus olhos buscaram os meus e mantive o olhar desconfiado e desafiador.

—Desculpe por ontem à noite - ele disse. Por alguns milagrosos se-gundos, achei que cle estivesse pedindo perdão, mas estava errada. —Mas você não pode contar absolutamente nada sobre o que aconteceu, senão estou ferrado —continuou, e percebi que ele só estava pensando em salvar a própria pele, independentemente do que acontecesse comigo.

Dei uma risada irônica.
—Disse o futuro advogado - comentei com sarcasmo.

- Não diga nada a ninguém - advertiu-me, ignorando o meu comentário.

- O quê? - retruquei em tom de desafio.

Seus olhos percorreram meu rosto, meu pescoço e pararam na minha orelha direita. Ele roçou o dedo em um ponto muito importante para mim.
—-Ou talvez esse nó não seja forte o suficiente para você -- sussurrou,

dando um passo para trás. O que ele sabia sobre ser forte ou sobre a minha
tatuagem?

- É só você me ignorar, e eu farei a mesma coisa... Assim, poderemos suportar os pouquíssimos momentos em que seremos obrigados a ficar juntos.

—Combinado? —propus, rodeando-o e depois me afastando.

Thor olhou para mim abanando o rabo.
Pelo menos o cachorro não me odiava mais, disse para mim mesma enquanto saía do quarto.
A primeira coisa que fiz depois foi ir para o meu quarto. Estava incomodada com o fato de não me lembrar de nada do que tinha acontecido.
O que eu mais odiava era que Gustavo  talvez tivesse visto algo em mim que eu nunca teria mostrado para ele. Não entendia por que tinha construído dentro de mim uma rejeição tão grande a ele, em tão pouco tempo, mas ao mesmo tempo fazia sentido, porque Gustavo mioto  representava absolutamente tudo o que eu odiava em uma pessoa: era violento, perigoso, abusivo, mentiroso, ameacado... Todas as características que me faziam sair correndo para a direção oposta.

Notei que minha bolsa estava jogada de qualquer jeito na minha cama.

Peguei meu celular dentro dela e o coloquei para carregar enquanto o ligava, nervosa. Que merda, o Ricardo ia me matar. Tinha prometido ligar para ele na noite anterior, ele devia estar subindo pelas paredes. Maldito
Gustavo ! Era tudo culpa dele!

Porém, ao verificar os meus aplicativos, percebi que não havia nenhuma mensagem ou chamada perdida. Isso, sim, era bem estranho.

Estava um dia lindo lá fora, muito apropriado para ir à praia ou nadar pela primeira vez naquela piscina tão impressionante.

𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐜𝐮𝐥𝐩𝐚| 𝐦𝐢𝐨𝐭𝐞𝐥𝐚 Onde histórias criam vida. Descubra agora