Capitulo 71 - FINAL

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Anos Depois...

FERNANDO NARRANDO

Cheguei do deposito pra almoçar, escutei os gritos da Viviane.

Viviane: Pérola, pede pro teu pai trazer coca-cola.-Gritou.

Pérola: Meu pai não atende mãe.-Gritou.

Viviane: Caralho, ele e essa mania feia dele.-Reclamou.

Entrei na cozinha.

Pará: Ta reclamando de que ai?

Viviane: Que susto porra.-Botou a mão no peito.

Pará: Já ta reclamando do teu homem, po.

Cheguei perto dela.

Viviane: Trouxe a coca?

Pará: Lógico, o pai é o trem.-Respondi colocando a coca na geladeira.

Viviane: Gosto assim, bem prendado.

Dei um beijo nela.

Pará: Fez o que pro almoço?

Viviane: Fiz costela com batata e agrião, farofinha, arroz e feijão.

Pará: Delícia.

Bryan: Mãe, posso jogar bola mais tarde?.-Apareceu na cozinha.

Viviane: Fala com teu pai.

Toda vez que ela falava isso é porque não queria deixar.

Bryan: Pai, posso jogar bola mais tarde no campo?

Pará: Vai com quem?

Bryan: Vou com os moleque, e vou jogar com meus primos também. Meu tio Diogo vai estar lá com a gente.

Pará: Jae, vou te levar lá.

Bryan: Valeu pai.

Ele saiu correndo por dentro de casa.

Viviane me olhou feio.

Pará: O que foi?

Viviane: A mãe não manda em nada, né?

Pará: Se tu não quisesse que ele fosse, era pra você ter falado, né?

Viviane: Engraçado, falo nada.

Pérola: Mãe...-Apareceu na cozinha.

Pará: Hm, toda arrumada.-Olhei ela de canto.

Pérola: Vou sair com o Gabriel, pai.

Fiz careta, e fui pra varanda fumar.

Viviane: Ta linda essa roupa, mas vai de rasteirinha, uma vestidinho mais soltinho, vocês vão jantar só.

Pérola: Eu tô nervosa.

Pará: Tu tinha que ficar nervosa comigo, que se eu falar que tu não vai, tu não vai.-Impliquei.

Pérola: Manhêeeee, olha o meu pai.

Viviane começou a rir enquanto lavava a louça.

Viviane: Vai convencer ele ai ô.

Pérola: Engraçado, o Bryan pode ir pra onde quiser. Só tem treze anos, e eu não posso nada, né?

Pará: E você tem quinze, adultinha.

Ela saiu se batendo, subiu puta da vida.

Eu queria rir, ela era igualzinha a mãe.

Viviane: Você para de implicar com a menina, o garoto é tão gente boa, respeitoso. Falei com a mãe dele ontem, super família, trabalhador e estudioso.

Livre - Concluído. Onde histórias criam vida. Descubra agora