𝐁𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐒𝐈𝐃𝐄 - " ⁱ ʷⁱˡˡ ˢʰᵒʷ ʸᵒᵘ, ʸᵒᵘ'ʳᵉ ˢᵒ ᵐᵘᶜʰ ᵇᵉᵗᵗᵉʳ
ᵗʰᵃⁿ ʸᵒᵘ ᵏⁿᵒʷ " || Eminem fanfiction
ONDE Reenie Mavic sai de seu antigo grupo de pop para uma carreira solo.
Ou onde,
Reenie Mavic tem que lidar com um processo e por uma nova fase d...
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"𝖳𝗂𝖿𝖺𝗇𝗇𝗒'𝗌"
—
Reenie's pov
— 𝟐𝟏 𝐃𝐄 𝐒𝐄𝐓𝐄𝐌𝐁𝐑𝐎,𝟐𝟎𝟎𝟐 𝐍𝐄𝐖 𝐘𝐎𝐑𝐊
O café da Tiffany's era um lugar que exalava elegância, desde o aroma delicado do café até as conversas abafadas e o som suave de talheres contra porcelana. Eu nunca tinha imaginado que acabaria aqui, muito menos com alguém como George Armstrong. Quando cheguei, ele já estava lá, impecavelmente vestido, esperando por mim com um buquê nas mãos.
Mas não era qualquer buquê. Eram rosas azuis. Azul Tiffany. Ele sabia exatamente o que estava fazendo. Um sorriso sutil apareceu nos meus lábios enquanto ele se levantava para me cumprimentar, seus olhos brilhando com aquela mistura de charme e confiança.
— Para você, senhorita Maverick — ele disse, estendendo o buquê com uma reverência quase exagerada, mas de um jeito que parecia autêntico. — Achei que algo tão raro quanto essas flores combinaria com sua presença aqui.
— Obrigada, George. São lindas. — Peguei o buquê, sentindo o cheiro doce e suave. Claro que ele escolheria algo que estivesse totalmente alinhado com o estilo do lugar. Estava tudo cuidadosamente calculado, como um roteiro bem ensaiado.
Nos sentamos, e ele começou a falar sobre seu trabalho, suas viagens e a última vez que esteve em Paris. Sua voz era calma, envolvente, mas enquanto ele falava, minha mente vagava, e sem perceber, eu me peguei pensando em outra pessoa. Marshall.
Meus dedos brincavam com a borda da xícara de café enquanto eu lembrava do jeito que ele me olhou naquele dia, o choque em seus olhos antes de me afastar. O beijo, a raiva, a frustração. Eu o odiava por ter recusado, por ter sido mais racional do que eu, mas ao mesmo tempo... havia algo nele que me atraía de uma forma que eu não conseguia explicar. A rejeição me irritava, mas também me puxava de volta para ele, como se estivéssemos em um jogo que eu não sabia como ganhar.
— Está tudo bem, Reenesme? — a voz de George me trouxe de volta ao presente. Seu olhar era curioso, preocupado, e de repente percebi que eu estava completamente distraída.
— Ah, claro, está tudo bem. — sorri, tentando disfarçar o desconforto. — Só pensando em algumas coisas do trabalho.
George assentiu, voltando a falar sobre uma viagem recente que ele fez ao sul da França. Eu tentava me concentrar, mas, internamente, tudo o que eu via era a lembrança do apartamento de Marshall. A maneira como ele falou, a hesitação na sua voz antes de me afastar.
O que estava errado comigo? Eu estava aqui, em um dos lugares mais elegantes de Nova York, com um cara que era basicamente a definição de "cavaleiro perfeito", e ainda assim minha mente estava presa naquele maldito rapper. Marshall não fazia parte desse mundo — do meu mundo. E mesmo assim, era impossível afastá-lo dos meus pensamentos.
