Juliette e Rodolffo ouviram barulho de chuva. Ela curiosa olhou pela janela e disse sorridente para ele:
- Está chovendo.
Rodolffo se movimentou na cama e ficou na beirada, segurando na mão de Juliette de seguida.
- Eu quero que me beije.
Juliette não sabia como proceder.
- Melhor dizendo, eu desejo que me permita te beijar. - ele a trouxe para junto de si.
Inicialmente beijou o pescoço de Juliette, depois o queixo, logo depois as maçãs do rosto, até finalmente beijar seus lábios.
- Que delícia te beijar. - ele disse enquanto soltava o cabelo dela.
Foi com a habilidade dos seus dedos que ele soltou todas as amarras do vestido de Juliette.
Depois ela só permitiu que a peça caíssem sobre os seus pés e a fina camisola que ela usava era a única peça que lhe protegia da nudez.
- Tira para mim. - ele dizia ofegante.
- Sua mãe disse que nós não podemos. Você pode ficar doente.
- Não vou ficar...
Ela tirou a camisola e ele viu os inúmeros hematomas no corpo dela e estranhou.
- Eu cai. Por isso que estou assim. - Juliette explicou e Rodolffo a trouxe para um abraço.
Quando os corpos nus se tocaram, Rodolffo sentiu a sua ereção latejar, dentro da calça. Com o auxílio de sua esposa ele ficou completamente nu e deitaram-se na cama.
- E se... - ela tentou falar, mas um beijo calou toda voz.
Os gemidos eram os únicos diálogos e não eram ouvidos por que a chuva era maior que qualquer barulho. Mesmo que Rodolffo tivesse dificuldade de locomoção, na cama, entre as pernas de sua esposa, as limitações eram superadas.
- Não grite. Só me beije.
Assim fizeram e quando a teve plenamente, sentiu-se vivo de novo. A energia trocada era vital. Enquanto ele se movimentava, Juliette sentia sensações novas e quando ele parou os movimentos, ela sentiu que estava muito molhada.
Rodolffo deitou ao seu lado na cama e colocou sua camisa entre as pernas da esposa.
- Você está sangrando. Mas não fique assustada, logo passa.
- Tivemos uma relação carnal, não é?
- Sim. Você é uma mulher agora. Já não é mais pura.
- Não esperava que fosse assim.
- É assim que tem que ser.
- Estamos nus. Totalmente.
- Claro. Só assim é bom. - ele uniu os lábios dela aos dele. - Vou querer sempre.
- Gosta de mim?
- Bastante.
Juliette sorriu e se abraçou ao marido. Pegou no sono instantes depois, enquanto Rodolffo ficou em êxtase sem conseguir dormir.
...