✶ 𝒄𝒂𝒑 𝑰𝑽 ; 𝖿𝖺𝗆𝗂𝗅𝗒 𝖽𝗋𝖺𝗆𝖺𝗌

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Desde que Terry se juntou a Kreese como senseis do Cobra Kai, os treinos tinham ficado mais intensivos

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Desde que Terry se juntou a Kreese como senseis do Cobra Kai, os treinos tinham ficado mais intensivos. No pouco tempo que Cassy conheceu o mais velho, chegou à conclusão de que ele era, sem dúvida, pior que Kreese. Ou talvez eles fossem farinha do mesmo saco. No entanto, ela tinha que admitir que ambos eram muito bons no karatê, sem a compaixão típica do Cobra Kai.

Os alunos mais velhos se reuniam no dojo para traçar um plano de vingança contra o Miyagi-Do, sem precisar lutar. E é claro que Robby havia dito para Alyssa e Kenny ficarem fora disso, já que eram mais novos. Aquilo, para a loira, parecia besteira, mas sabendo como seu irmão mais velho era insistente, ela foi obrigada a aceitar.

— Cass! — uma voz masculina familiar chamou pela loira, fazendo-a se virar. — Você já está indo?

— E aí, Ken. Sim, já tô indo pra casa — a mesma respondeu, olhando para o moreno.

— Ah, bem, eu... queria te perguntar uma coisa — Kenny comentou, parecendo meio nervoso.

— Então pergunte.

Kenny a olhou em silêncio por alguns segundos, seu coração acelerado enquanto tentava tomar coragem para chamá-la pra sair. Cassy o fazia sentir-se acolhido e relaxado, mas uma parte de si continuava nervosa e ansiosa sempre que ela estava por perto. Ele soltou um longo suspiro, finalmente decidido a falar.

— E-eu queria saber se você queria sair comigo e tomar um sorvete, ou... sei lá — tentou soar relaxado, mas o nervosismo não permitia. O garoto se amaldiçoou mentalmente por gaguejar na frente dela.

Cassy achou meio fofo a forma como ele parecia tão desajeitado com as palavras.

— Claro, pode ser. Sorvete é uma boa — respondeu a loira, sorrindo levemente.

A resposta fez o rosto de Kenny iluminar-se de felicidade por ela ter aceitado o convite.

— Ótimo — disse ele animado.

Os dois saíram do dojo, caminhando lado a lado e conversando sobre coisas aleatórias enquanto se dirigiam à sorveteria mais próxima. Quando chegaram, se aproximaram do balcão e fizeram seus pedidos. Cassy deixou os olhos passearem pelo local, que tinha uma ótima decoração, até que seu olhar pousou em uma figura masculina familiar.

Era Johnny, ou melhor, seu pai. O mais velho empurrava um cara da bicicleta de forma agressiva e quase cômica. Cassy observou a cena em silêncio, sentindo algo se formar em seu peito. Toda vez que via Johnny, sentia uma dor profunda. Sua presença fazia falta, mas ela não conseguia perdoá-lo por ter abandonado ela e seu irmão quando eram mais novos.

𝐆𝑬𝑻𝑨𝑾𝑨𝒀 𝑪𝑨𝑹 ; ( kenny payne )Onde histórias criam vida. Descubra agora