second part.

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O beijo entre eles era feroz, quase brutal. Sanji sentia o gosto de saquê e cerveja barata na boca de Zoro, uma mistura que queimava como fogo, combinando com a agressividade do momento. Zoro não hesitava, suas mãos grandes e firmes exploravam o corpo de Sanji com uma intensidade que o loiro não estava preparado para enfrentar.

Os braços musculosos do espadachim apertavam sua cintura com força, e logo desceram para agarrar suas nádegas, puxando-o ainda mais contra si. Sanji sentiu um arrepio percorrer sua espinha, algo entre o prazer e o choque por aquela ousadia. Ele nunca imaginou que Zoro fosse tão direto, tão implacável, e isso o fazia sentir-se estranho — fraco, vulnerável de uma maneira que ele não esperava. Seu corpo respondia àquela força bruta, ao toque possessivo, e a cada segundo se deixava levar mais pelo calor do momento.

Sanji tentou recuperar algum controle, suas mãos deslizando pelo peito de Zoro até seus ombros largos, apertando com força, como se quisesse igualar a intensidade. Mas Zoro não parecia disposto a ceder. Ele mordia os lábios de Sanji, exigindo mais, como se estivessem em uma batalha silenciosa para ver quem dominava a situação. O ar entre eles parecia rarefeito, pesado com o cheiro de suor, álcool e desejo. Sanji, mesmo perdido naquele furacão de sensações, sabia que isso não tinha volta. Seus corpos se moviam em sincronia, como se quisessem consumir um ao outro, deixando para trás qualquer vestígio de razão ou cautela. Cada movimento de Zoro o deixava mais entregue, mais envolvido. As mãos firmes do espadachim continuavam a explorar, deixando um rastro de calor por onde passavam, enquanto Sanji, sem fôlego, tentava manter-se firme, mesmo que seu corpo estivesse prestes a ceder completamente àquela intensidade esmagadora.

Sanji, no auge da tensão, finalmente cedeu ao desejo que o dominava, mas antes, suas mãos escorregaram pelo corpo de Zoro de forma provocativa. Ele o tocou, com firmeza e habilidade, o suficiente para arrancar um gemido rouco e profundo do espadachim. O som reverberou pelo corpo de Sanji, fazendo-o sentir-se vitorioso por um breve momento. Ele riu, um riso baixo e carregado de malícia, apreciando a ironia de ouvir Zoro, sempre tão imponente e imbatível, expressar um momento de vulnerabilidade.

"Então, até você geme assim, marimo?" Sanji sussurrou, sua voz repleta de provocação. "Parece que eu achei seu ponto fraco."

Zoro respondeu com um olhar feroz, seus olhos brilhando de luxúria e desafio, mas o riso de Sanji o fez intensificar ainda mais seus movimentos. Agora, era como se Zoro quisesse não apenas responder à provocação, mas mostrar a Sanji que ele não tinha controle sobre a situação. Cada toque de Sanji só parecia atiçar ainda mais a agressividade de Zoro, que o puxava com mais força, suas mãos explorando o corpo do cozinheiro sem qualquer hesitação.

Sanji, ainda rindo baixinho, sentiu o próprio corpo tremer de antecipação. Ele sabia que provocar Zoro desse jeito era brincar com fogo, mas o calor da intensidade entre eles era irresistível. A cada toque, a cada gemido que ele arrancava do espadachim, Zoro ficava mais voraz, mais determinado a reverter aquela pequena vitória de Sanji. O loiro, por sua vez, jogava com isso, controlando e provocando o quanto podia, sabendo que o que estava por vir seria ainda mais explosivo.

"Você gosta disso, não é, Zoro?" Sanji murmurou, pressionando o corpo contra o espadachim. "Não adianta fingir."

Zoro, com os dentes cerrados, soltou uma risada baixa, carregada de frustração e desejo. "Você fala demais, cozinheiro", ele respondeu, sua voz grave e ameaçadora. "Vamos ver quem vai estar rindo no final."

As palavras de Zoro foram uma promessa. O ar entre eles estava eletricamente carregado, e Sanji sentia que qualquer controle que ele achava que tinha estava prestes a se desfazer completamente diante da força bruta e incontrolável de Zoro.

Sanji percebeu rapidamente que o beco onde estavam não era o lugar ideal para o que estava prestes a acontecer. O local era sombrio, sujo, e alguém poderia passar a qualquer momento. Ele não queria ser descoberto — nem por estranhos, e muito menos por seus companheiros de tripulação. Então, com a mente finalmente se centrando em algo mais racional, ele lembrou que o navio estaria vazio naquela hora. Todos estavam descansando na pousada, exaustos após o longo dia. O navio, ancorado a uma distância razoável, seria o lugar perfeito. Privacidade garantida.

Quebrando as regrasOnde histórias criam vida. Descubra agora