𝑪𝒂𝒓𝒍𝒐𝒔 é o herdeiro de um dos chefes de umas das maiores máfias espanholas, a máfia Sainz. Um homem que sempre foi acostumado a ter tudo opta por um casamento arranjado
𝑳𝒐𝒖𝒊𝒔𝒆 é uma jovem latina que, junto com seus pais, imigrou ilegalm...
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Louise pov
—Como Se você me desse o prazer do sono —Respondo sarcástica, esperando que ele olhe para mim enquanto fala
—Ninguém mandou tentar fugir —Ele diz indiferente, enquanto olha para o celular que está em sua mão
—Caralho eu já falei que, quer saber, deixa— Encosto minha cabeça na janela e finjo um sono para que carlos pare de falar comigo.
Acabei realmente dormindo, acordei de madrugada na cama do meu atual quarto com a mesma roupa que tinha vestido para o evento que carlos me levou, por mais desconfortável que aquilo estivesse, eu estava com muita sede então só desci as escadas tentando fazer o mínimo de barulho possível e caminhei em direção a cozinha
Pego um copo de água e bebo, faço tudo isso no mais completo silêncio possível, até que escuto uma voz atrás de mim e me assusto, colocando a mão na boca pra não gritar
—Não vai trocar de roupa não?—Era a voz de Carlos, em um tom baixo com o mesmo propósito que eu, não acordar ninguém, viro em sua direção e o vejo apoiado no balcão
—Que susto, você é um demônio mesmo né —Disse LOUISE revirando os olhos e colocando o copo em cima da pia da cozinha—E pra sua informação, vou trocar sim, mas assim que terminar aqui
Carlos me escuta atentamente, ele caminha em minha direção e para na minha frente, me deixando entre ele e o balcão
—Você gosta de me xingar né ?—Ele disse em um tão sarcástico, imitando o mesmo "né" que eu tinha dito, com o objetivo de me provocar, enquanto colocava as mãos apoiadas no balcão atrás de mim— Acho que sente prazer nisso
—Nada que vem de você me traria praz—Minha frase é cortada, Carlos coloca a mão tapando a minha boca e a outra mão vai para minha cintura
—Cariño, pare de implicar comigo só um minuto—seu corpo agora colado com o meu—Você fica tão bonita calada.
Meu corpo paralisa, as palavras de Carlos se repetem dentro da minha mente, sinto cada pelo do meu corpo se arrepiar.
O espanhol tira a mão que tampava a minha boca, sua mão desce levemente por meu pescoço, ombros , braços, até que chega na minha cintura, com as duas mãos no local, Carlos me puxa para ficar mais próxima de seu corpo e aperta minha cintura.
Seu rosto se aproxima do meu, inconscientemente fecho meus olhos enquanto sinto a respiração de Carlos próxima da minha boca, levanto levemente minha cabeça, consigo sentir os lábios de Carlos encostando nos meus. Subo meus braços para sua nuca, suas mãos forçando meu corpo contra o dele, quase nos fundindo em um só ser
Carlos começa um beijo nada calmo, o tempo que antes parecia estar em câmera lenta, aumentou de velocidade, agora mais rápido do que o considerado normal, a língua de Carlos dentro da minha boca enquanto brigava com a minha para assumir o controle, suas mãos firmes na minha cintura, minha respiração mais que ofegante, era como se meu corpo dependesse daquilo, por mais que meu subconsciente implorasse para voltar a meus princípios, meu corpo reagia ao completo contrário
