Ana Castela a artista mais ouvida do país, no ápice da sua carreira, entre um show e outro, acaba encontrando o grande amor da sua vida... Gustavo Mioto, um rapaz simples, cheio de traumas e com uma armadura causado pela a angústia de suas dores.
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Ana Flávia
Já haviam se passado três semanas desde que voltamos de Portugal e desde então, Gustavo e eu ficamos praticamente todas as vezes as quais tivemos oportunidade.
E por mais que pareça estranho e errado, decido não pensar muito nisso.
É somente sexo. –repito mentalmente para mim mesma e para meus amigos.
Essa semana iniciamos a nossa sequencia de show no nordeste o que mais uma vez me deixa inqueta e ansiosa.
Vir pra cá sempre me diexa ansiosa, por ser uma região tão exigente musicalmente e tão por não ser uma região aonde minha musica chega tão bem.
Os dois primeiros show foram um sucesso, apesar de todo o meu nervosismo.
Já o terceiro que era no Ceará eu não consegui alcançar uma nota maior em solteiro forçado.
Isso me abalou bastante e pra quem não tava bem emocionalemnte, piorou a situação.
Durante a madrugada depois de chegarmos do show, por mais que eu tentasse dormir, eu não conseguia.
Naquele momento eu desejei com todas as minhas forças que Gustavo estivesse ali com seus braços para rodear minha cintura e me fazer um carinho gostoso, descansando minha cabeça em seu peitoral e me fazendo esquecer tudo aquilo que me deixava triste essa noite.
Mas infelizmente não era possível.
Gustavo estava chateado comigo por um motivo que eu sequer sei, mas também me interessei muito em saber. Erro meu, confesso.
Como da outra vez que estive aqui, sai do quarto e caminhei até a o mar desejando que ele por um acaso do destino, ele aparecesse lá.
Mas na verdade fui eu quem apareci, Gustavo já estava lá.
Vestia um short preto e um moletom preto, estava sentado na areia com o olhar fixo no oceano, mesmo com o coração disparado, me aproximei e sentei ao seu lado.
-Espero que você não me expulse, assim como eu fiz com você da ultima vez em que estivemos aqui. –digo e ele me olha rapidamente surpreso, mas logo volta seu olhar em direção ao mar.
-Queria ter coragem para fazer isso. -responde sem me olhar e com um tom de voz baixo, mas era possível notar seu descontentamento.
-Não me quer por perto? –indago sentindo uma pontada em meu peito.
-Não quero a sensação que ter você por perto estar me causando. –responde e eu fico completamente confusa.
