Capítulo 04

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Ana Flávia

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Ana Flávia

Finalmente em casa. Depois de dias longes, dias que quase me levaram a loucura, finalmente estou em casa.

Cheguei pela manhã e fui direto para o meu quarto dormir, já que meus pais e Antonella não estão aqui.

Estou exausta, então acabei dormindo o dia todo e acordando somente a tardinha com os beijos da minha pequena sendo depositado pelo o meu rosto.

-Tata, acordaaaa! –ele fala praticamente gritando pulando em minha cama.

-Antonella Castela, se eu te pego, eu te encho de cosquinhas. –murmuro ainda de olhos fechados e posso escutar sua risada alta.

-Vem aqui, sua chata! –a puxo delicadamente para deitar comigo.

-Senti sua falta, Tata. –sussurra se agarrando a mim.

-Eu também senti a sua, meu amor. Você nem imagina o quanto. –a aperto ainda mais contra mim e me delicio com seu cheirinho cítrico. Típico da minha irmã.

Ficamos alguns minutos de chamego, Antonella me contava sobre sua vida na escola, sobre as pessoas que tentavam se aproximar dela pelo o fato de ser minha irmã e a cada momento me sinto ainda mais orgulhosa da pequena, ela é extremamente esperta.

No horário do jantar, descemos e eu agradeço por finalmente poder sentar na mesa com minha família para comermos, depois que eu entrei na correria, momentos como esse começaram a se tornar raros e ainda mais especiais para mim.

Após o jantar, coloco minha irmã pra dormir e sigo para o meu quarto acompanhada de dona Michele.

Sei que ela percebeu que não estou bem e certamente irá me interrogar a respeito disso.

-Posso saber o que se passa nessa cabecinha pensativa?

Antes de responder, suspiro e me deito em seu colo. Passamos alguns minutos em silencio, sinto o carinho da minha mãe em meus cabelos e me permito chorar.

-Fala, querida. Você sabe que faz bem falar e como eu já te disse, que eu to aqui pra tudo que você precisar e pra te ouvir sem te julgar. –ao ouvir isso, a vontade de chorar aumenta ainda mais.

Minha mãe entende que eu preciso daquele momento e preciso colocar tudo pra fora e mesmo querendo saber o que está me deixando assim, ela respeita e espera que eu me acalme.

-Mãe? –a chamo me sentando e fixando o olhar no chão, não consigo olhar em seus olhos para fazer essa pergunta.

-Pode falar , meu amor. E pode falar olhando pra mim, eu não to aqui pra te julgar –sinto seu toque suave em meu queixo, me impulsionando a lhe olhar.

Meu anjo - Miotela Onde histórias criam vida. Descubra agora