Imagines - Vôlei Feminino

Rosamaria

Noite no barzinho

Era uma sexta-feira movimentada no bar que você e seus amigos frequentavam. Entre risadas e conversas, você reparou em uma figura chamativa no balcão: alta, com cabelo castanho claro, um sorriso que poderia iluminar qualquer lugar, e um olhar concentrado na bebida. Só precisou de um segundo para você reconhecer: era Rosamaria, a jogadora de vôlei.

Por um momento, você desviou o olhar, tentando disfarçar o nervosismo. Mas, inevitavelmente, seus olhos voltaram a procurá-la, e dessa vez ela já estava te observando. Rosamaria sorriu levemente, um daqueles sorrisos que fazia parecer que ela sabia exatamente o efeito que causava. O sorriso de canto que ela lançou parecia um convite, então você resolveu arriscar um cumprimento à distância, retribuindo o sorriso.

Quando menos esperava, Rosa se aproximou da sua mesa, parecendo absolutamente à vontade.

— Ei, espero que não seja muito invasivo, mas vi você lá de longe... — ela começou, com aquele sorriso inconfundível, e você sentiu um leve calor nas bochechas. — Tava curiosa pra saber se você é sempre tão tímida ou se era só impressão minha.

Você riu, tentando disfarçar a surpresa e, claro, o nervosismo.

— Talvez eu só tenha ficado impressionada com quem eu vi aqui, digamos assim — respondeu, brincando, mas sentindo o coração disparado. Rosamaria era simplesmente... magnética.

A conversa fluiu mais naturalmente do que você imaginava. A voz dela era envolvente, e cada vez que ela tocava no seu braço para enfatizar uma piada, ou se aproximava para ouvir melhor o que você dizia, você sentia a tensão crescendo entre vocês. Em certo momento, enquanto falava sobre uma viagem recente, Rosamaria se inclinou mais para perto, afastando uma sujeirinha de sua coxa.

— Desculpa, acho que atrapalhei — ela disse, um pouco mais baixo, e a proximidade fez sua respiração acelerar. Você prendeu a respiração, notando o olhar dela que parecia descer dos seus olhos até seus lábios, hesitando por um segundo.

Vocês continuaram a conversa, mas agora era impossível ignorar a energia que pairava entre vocês. Em um momento de descontração, ela te convidou para ajudar a pegar uma bebida no bar, e no caminho, você sentiu a mão dela deslizar suavemente pela sua cintura, mantendo você próxima enquanto desviavam das outras pessoas.

Enquanto esperavam o pedido, vocês estavam tão perto que podia sentir o calor da pele dela e o leve perfume que ela usava. A conversa diminuiu, e vocês ficaram em silêncio por alguns segundos. Rosamaria te olhou de novo, os olhos brilhando, e dessa vez, você sabia que não era apenas sua imaginação.

— Tá ficando difícil me concentrar, sabia? — ela murmurou, a mão ainda na sua cintura, o polegar acariciando de leve.

Antes que pudesse responder, sentiu os lábios dela tocarem os seus. Foi um beijo delicado no início, mas em questão de segundos, a intensidade aumentou, e você sentiu as mãos dela te puxando mais para perto, como se quisesse eliminar qualquer espaço entre vocês.

No meio daquele momento, uma das mãos dela foi até o seu rosto, deslizando até seu pescoço e subindo para colocar uma mecha do seu cabelo atrás da orelha. Você percebeu que cada toque parecia pensado, intencional. Quando vocês finalmente se afastaram, um leve sorriso surgiu nos lábios de Rosamaria.

— Acho que preciso te levar para sair mais vezes, se toda vez for assim — ela disse, com um tom provocador, ainda próxima o suficiente para que você sentisse a respiração dela.

Ainda sem acreditar no que tinha acabado de acontecer, você riu, tentando recuperar o fôlego e alguma compostura.

— Não vou negar um convite desses — respondeu, com um sorriso tímido mas feliz.

O restante da noite passou, mas a energia entre vocês parecia só aumentar. Você sabia que aquela noite tinha sido o começo de algo muito especial, e, enquanto saía do bar, ainda sentia o calor dos toques dela na sua pele.

Notas da autora: oi de novo, gente! Resolvi voltar pra cá com imagines. Se gostaram,
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