01 de setembro.

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— Então agora eu vou te foder.

Rebeca respondeu com mais um gemido manhoso e no próximo segundo ela sentiu um dedo a invadir, depois o outro. E Simone a fodeu, forte, seus dedos entrando e saindo dela faziam ecoar um barulho alto e molhado a cada investida. Rebeca apertou os olhos enquanto eles se reviravam dentro de suas pálpebras, e continuou gemendo quando se sentiu próxima de mais um orgasmo.

Ela sentiu as coxas quentes e só depois de alguns segundos se deu conta de que era culpa de sua excitação, que a este ponto estava escorrendo.

Enquanto delirava e se preparava para mais um orgasmo poderoso, Rebeca sentiu a mão livre de Simone se enfiar em suas tranças. Quando sua cabeça foi puxada para trás ela gemeu tão alto que seu corpo tremeu.

Seus pés se contorcem e seus dedos encolhem quando ela gozou mais uma vez . Seu corpo se retesando, sua buceta pulsando tanto que ela se perguntava como isso era possível. Enquanto seus sentidos retornavam, seu corpo cedeu. Dessa vez ela não conseguiu se manter na mesma posição e se deixou cair na cama enfraquecida, e embebeda pelo orgasmo duplo.

Rebeca ainda estava fora de si, quando Simone a virou de barriga para cima com facilidade. Enquanto ela distribuía beijos delicados pelo seu rosto, Rebeca sentiu suas mãos liberadas do aperto que ela já havia se acostumado. Suas mãos se mantiveram na mesma posição mesmo depois de liberadas e seus olhos pesaram tanto que era uma missão impossível os manter abertos.

— Você….me.- Rebeca tentou formular uma frase, mas fracassou. — desculpa…..eu …

Ela pôde ouvir a risadinha de simone e se tivesse forças daria um tapa na sua cara.

Enquanto sua mente se arrastava para um sono involuntário, Rebeca se prometeu que seria a última vez que deixaria Simone na mão. Não era justo ela gozar duas vezes e Simone nada. Só que dessa vez ela não conseguiu controlar o sono, talvez ainda resultado da bebida que ela tinha tomado durante o dia. Mas a última coisa que se lembrou foi Simone falando alguma coisa no seu ouvido que ela não identificou.

— Não se preocupe, descansa..- Simone fala mesmo sem ser ouvida, depois de alguns beijos no rosto macio, Simone começa a rir, achando engraçado tudo aquilo.

“ E Andrade você está me devendo uma”. Pensou enquanto ria.

Simone a e direita na cama, pois ela ainda estava com os braços erguidos, em movimentos ágeis elas estavam deitadas de conchinha.

Simone observava aquele corpo divino que era banhado pelas luzes do banheiro, e uma deusa, ela pensou antes de entrar no mundo dos sonhos junto de sua companheira.

                   XXXXXXX.

Sunisa estava indecisa, não sabia o que fazer. Já fazia quase dez minutos que ela estava parada em frente ao apartamento da dupla brasileira, e ela não sabia se ficava na campainha ou se ia embora e daria o tempo que a namorada disse que precisava. Mas ela estava com saudades, muito saudades. Do beijo, do toque, do carinho, de tudo o que só aquela brasileira sabia lhe proporcionar.

Respirando fundo, Sunisa decidiu tocar a campainha, ela precisava resolver essa situação, não aguentaria mais um segundo sequer longe da saraiva.

— Oi, Suni?- Quem atendeu a porta foi Simone, que estava um pouco descabelada e com a cara amassada.

— O.oi acordei vocês?- perguntou tentando se livrar daquele clima chato que ficou.

— Eu estava quase dormindo, aconteceu alguma coisa?.- Simone sorriu, confusa.

— Não…. Eu quero falar com a flavia, ela está? Ou saiu?.- limpou as mãos suadas no moletom que usava.

— A Flávia não estava com você?- Simone perguntou começando a ficar vermelha, ao se lembrar de minutos atrás.

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