*.¸¸.•*ο "∂αмο" & ο ναgαϐυи∂ο .•*¨*.¸

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- Cheguei! – Aviso ao fechar a porta de casa

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- Cheguei! – Aviso ao fechar a porta de casa. Tiro os fones me sentindo exausto pelo treino. Me agacho e sorrio fazendo carinho em Pandora, esta que balançou o rabo e se deitou de barriga para baixo pedindo por mais carinho.

- Por que demorou tanto?! – Minha mãe aparece com uma touca de cetim e uma máscara verde na cara, seguido de uma camisola que deve ter minha idade. Eu seguro o riso.

- A senhora tá parecendo o ‘Shrek.

- Rafael. – Ela chama séria querendo que eu responda sua pergunta anterior.

- Desculpa, tive treino extra e vim de vagar. – Me ergo.

- Ao menos poderia ter respondido minhas mensagens e atendido minhas ligações! – Franzi o cenho e olho o registro de chamadas. Ela me ligou?

13 chamadas perdidas.

Parece que sim.

- Não vi, desculpa. – Ela bufa.

- Tava usando drogas? – Eu bufo.

- Toda vez, mãe!

- Tava ou não?!

- Não, mãe! Jesus! – Vou até a cozinhar lavar a garrafa – Ninguém vai me oferecer do nada maconha em público, mãe! Ainda mais gratuito! – Me viro para ela.

- Então você aceitaria se fosse o caso?! – Ela arregala os olhos. Eu aperto as pálpebras.

- Mãe!

- Mulher, deixa esse menino. Ele não vai usar drogas! – Meu pai ri passando do lado e indo até a geladeira para beber água.

- Valeu, pai – Eu sorri ladino – Vê se não me recebe assim, mãe, e se fosse outra pessoa? Já imaginou? Verem a senhora com essa camisola velha? – Eu pergunto em tom de zombaria pegando os potes com comida na geladeira. Eu ‘tô morto de fome!

- Eu acho sexy. – Meu pai diz dando um tapa que, deu para ouvir muito bem, na bunda da minha mãe. Essa que exclamou pelo impacto.

- Carlos Alberto! – Ela exclama olhando-o enquanto passa a mão no local atingido. Meu pai sorri para ela.

- Gostosa. – Uma coisa é ouvir Reginaldo Rossi falar isso, outra coisa é ouvir meu pai falar isso.

- Gente, eu ‘tô aqui, viu? – Aviso comendo um brócolis direto do pote totalmente gelado.

- Esquenta essa comida, Rafael. – Faço careta.

- Vou nada.

- O micro-ondas ‘tá do seu lado! – Ela aponta e eu olho.

- Preguiça. – Digo mastigando uma isca de frango. Minha mãe revira os olhos.

- Nós vamos para cama. Nada de dormir tarde, você tem aula amanhã! – Ela aponta.

Amor IntercambistaOnde histórias criam vida. Descubra agora