*.¸¸.•*ϲοιѕα ∂є нοмєм.•*¨*.¸.•*¨

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As aulas enfim chegaram no fim

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As aulas enfim chegaram no fim. Iríamos sair de meio-dia, sem almoço mas ao menos vou comer a comida divina da minha mãe.

A aula foi um pouco cansativa, mas nada com o que eu não podia lidar. Fiz as atividades e a todo tempo estava conversando com Edward, cheguei a levar uma ‘bronca do professor.

Agora estávamos andando rápido pelo corredor em busca da nossa liberdade daquele inferno disfarçado de escola

- Tem certeza que não serei um incômodo na sua casa, Rafa? – Ed pergunta segurando sua mochila cara. Eu sorri ladino.

- Relaxa, avisei a minha mãe que vou levar visitas. Tu avisou aos teus pais que vai colar lá em casa? – Pergunto tranquilo. Ed concorda com a cabeça – Então ‘vamo. – Digo guiando-o com a cabeça e indo até o estacionamento (usado pelos alunos ‘pra se agarrarem) onde deixei minha bicicleta no dia anterior.

- Obrigado novamente pelo convite, Rafa. – Ele sorri. Eu devolvo o sorriso acenando rapidamente para Gabriel que estava sendo levado pelo tumulto de pessoas correndo para pegarem um acento no ônibus. Volto minha atenção para Edward e agarro a minha bicicleta.

- Sobe. – Digo subindo na bicicleta já bem gasta. Edward franze o cenho.

- O que?

- Sei que ‘tá acostumado com o carrão do papai – Ed ri revirando os olhos – Mas não é todo mundo que sobe nessa belezinha não, viu? – Ed sorri irônico cruzando os braços.

- Ah, claro. Devo me sentir lisonjeado no lugar de muitas garotas que matariam para andarem na sua gloriosa bicicleta com um adesivo da ‘Hello Kitty? – Eu ri descansando a mão na coxa.

- Só ‘pra constar, foi minha prima que colocou esse adesivo ai.

- Ah, sim, entendo. – Ed ironiza.

- E segundo, não sou tão competido como pensa – Reviro os olhos – Sou só o garoto vagabundo que é bom em tudo, menos em inglês.

- É assim que você se vê? – Ed arqueia o cenho.

- E você não me vê assim?

- Não. – Ele diz automaticamente num tom calmo, me olhando fixamente com seus olhos verdes claros lindos. Eu sorri e ri nasalmente.

- Sobe logo, gringo.

- ‘In english, please. – Ed sorri malicioso.

- Como se fala: “Sobe nessa porra ou te encho de porrada” em inglês?

- Você não seria capaz de me bater.

- Ah, eu não contaria com isso. – Ed ri e vem até a bicicleta. Ele se senta atrás de mim, no espaço que deixei para ele e equilibra a mochila no colo, enquanto uma mão segura em meu ombro.

- Quer ouvir alguma música? – Pergunta pegando seus ‘Air pods.

- Pode crer – Ele conecta no seu celular e coloca um dos fones em meu ouvido. Sou recebido com a batida de “Sunflower” do Post Salone, que era uma das músicas de “Homem-Aranha No Aranha-Verso” eu sorri ao reconhecer o toque que anima qualquer um, tendo breves flashes do filme – Bom gosto, gringuinho. – Ed sorri e eu começo a pedalar rapidamente, logo perdendo a vista dos muros claustrofóbicos da escola.

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