Capítulo 2

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O Jogo Começa.

Dante seguiu os corredores do Colégio Celestial, sua mente fervilhando com a adrenalina do novo ambiente. Cada esquina trazia um novo grupo de alunos, cada olhar carregava uma história. Mas um rosto em particular dominava seus pensamentos: Ártemis Fontana. Quando seus olhos se cruzaram novamente, a intensidade da conexão quase o fez hesitar.

Ela era tudo o que diziam e mais. Os cabelos loiros, como ouro sob a luz, caíam em cascatas sobre os ombros, e seus olhos azuis brilhavam como oceanos misteriosos, prontos para serem explorados. A presença dela era magnética, e mesmo a distância tornava-se uma provocação.

Dante esboçou um sorriso desafiador, revelando dentes brancos e perfeitos. Aproximou-se com um passo firme, sua voz carregando um tom sedutor. "A rainha do Colégio Celestial, em pessoa. É uma honra conhecê-la."

Ártemis retribuiu o sorriso, um gesto que escondia muito mais do que transparecia. "E você deve ser o novo brinquedo da escola, não é? Atraente." A ironia em seu tom era palpável, como se ela estivesse testando os limites dele.

"Prazer é todo meu, majestade. Aposto que vamos nos dar muito bem", respondeu Dante, sem desviar o olhar.

A conversa entre os dois estava repleta de uma tensão elétrica, como se cada palavra fosse uma isca, pronta para acender algo mais profundo. Os alunos ao redor observavam com curiosidade, fascinados e intimidados pela aura de poder que emanava do par.

"Acho que sim", concordou Ártemis, a intensidade de seu olhar não diminuindo. "Mas lembre-se, neste reino, as regras são minhas."

Dante ergueu uma sobrancelha, um sorriso divertido no rosto. "E quais seriam essas regras?"

"Você logo vai descobrir", respondeu ela, seu sorriso enigmático insinuando que os jogos estavam apenas começando.

Conforme os dias se passavam, a rivalidade entre eles se intensificava, transformando-se em uma dança intrigante. Dante se infiltrou em diversos grupos, sempre à procura de uma maneira de se estabelecer no novo ambiente. Enquanto isso, Ártemis, determinada a manter seu domínio, começou a arquitetar estratégias para desestabilizá-lo.

O primeiro teste veio na forma de um torneio de esportes interclasse. Os alunos estavam divididos em equipes, e a competição seria feroz. Ártemis, como capitã de sua equipe, estava decidida a vencer. Mas Dante, com seu espírito rebelde, inscreveu-se em um time rival, desafiando abertamente a rainha.

"Preparada para perder?", perguntou ele, um brilho provocador nos olhos.

"Perder não está nos meus planos, Dante. E você vai aprender que subestimar uma rainha pode ser um erro fatal", respondeu ela, sua voz carregada de determinação.

O dia do torneio chegou e a atmosfera estava elétrica. As arquibancadas estavam lotadas, alunos torcendo, gritando e vibrando. Dante, em seu time, jogou com a mesma intensidade que o caracterizava. Cada movimento seu era uma demonstração de habilidade e carisma, e logo todos se viam cativados por sua energia.

Ártemis, observando do campo oposto, não podia negar que o rapaz era formidável. A raiva que sentia por ele não era apenas rivalidade; havia também um reconhecimento de que ele a desafiava de maneiras que nunca esperou. E isso a deixava intrigada.

Quando a competição se intensificou, ambos se encontraram em um momento decisivo. O jogo estava empatado, e a última jogada poderia mudar tudo. Dante e Ártemis se encararam, a adrenalina pulsando entre eles.

"Vamos ver quem realmente é a melhor jogadora aqui", disse ela, com um sorriso desafiador.

"Que vença a melhor", respondeu Dante, seu olhar desafiador.

A partida foi acirrada, e no último segundo, Dante fez um movimento audacioso, driblando adversários e levando a bola até o gol. O tempo parecia parar, e a multidão prendeu a respiração. Quando ele marcou o gol da vitória, a explosão de comemorações foi ensurdecedora.

Mas, enquanto os aplausos ecoavam, Dante não pôde deixar de notar o olhar de Ártemis. Havia algo mais profundo ali, uma admiração silenciosa escondida sob a superfície da rivalidade. E assim, a dança entre eles se tornava mais complexa, onde os limites entre rivalidade e atração se desfaziam, deixando apenas a emoção crua do jogo.

À medida que a noite se aproximava, o baile de gala se tornava o cenário perfeito para um novo capítulo na história deles. A competição estava longe de terminar, e o verdadeiro jogo estava apenas começando.

Conflitos da elite em Roma!Onde histórias criam vida. Descubra agora