Conflitos da elite em Roma!

Capítulo 52

Luta pela Vida.

A ambulância chegou em meio ao caos, suas luzes piscando intensamente, iluminando a cena trágica. O carro de Ártemis estava amassado, virado de lado e em chamas, uma imagem devastadora que congelou o coração de todos os que estavam ali.

Os paramédicos correram em direção ao veículo, suas vozes ecoando na noite enquanto tentavam avaliar a situação. Ártemis estava jogada a alguns metros do carro, inconsciente e com ferimentos visíveis. A visão era horrenda; o calor das chamas parecia querer engolir tudo ao redor.

"Ela está grávida!" alguém gritou, e isso intensificou a urgência da operação. Os socorristas a colocaram em uma maca e a levaram rapidamente para a ambulância, enquanto outros lutavam para controlar o fogo que começava a se espalhar.

Dentro da ambulância, os paramédicos trabalhavam freneticamente, checando os sinais vitais de Ártemis e monitorando a saúde do bebê. "Precisamos agir rápido! A pressão dela está caindo!" Um dos socorristas falou, enquanto a equipe tentava estabilizá-la.

Dante e Davi chegaram ao hospital logo após a ambulância, o coração pesado e a mente tumultuada. Assim que entraram, foram recebidos por uma enfermeira que os levou a uma sala de espera.

"Por favor, esperem aqui. A médica vai informá-los assim que possível," ela disse, antes de desaparecer pelas portas duplas.

Os minutos se transformaram em horas. A ansiedade crescia como uma tempestade dentro de Dante. Ele não conseguia parar de pensar em Ártemis e no filho que estava por vir. O que se passava pela mente dela? Estava sofrendo? E se o bebê não conseguisse sobreviver?

Davi, tentando aliviar a tensão, disse: "Ela é forte, Dante. Ártemis sempre foi. Vamos acreditar que ela vai sair dessa."

Mas Dante apenas balançou a cabeça, incapaz de encontrar consolo. A imagem de Ártemis jogada no chão, machucada e vulnerável, o assombrava. "Eu deveria ter percebido o que ela estava passando. Eu poderia ter feito algo..."

Finalmente, uma médica entrou na sala, seu rosto sério, mas com um ar de determinação. "Estamos fazendo tudo o que podemos. A situação é crítica, mas estamos monitorando o bebê. Precisamos de um pouco mais de tempo."

"E ela?" Dante perguntou, a voz embargada.

"Ela está lutando, mas precisamos estabilizá-la antes de pensar em qualquer outra coisa. Agradeço pela sua compreensão," a médica disse, e logo se afastou para continuar o tratamento.

Dante sentiu o peso das palavras. Ele precisava de mais esperança, mas a incerteza o consumia. Ele e Davi se sentaram em silêncio, aguardando notícias, o medo e a angústia entrelaçados como uma sombra.

Cada segundo parecia uma eternidade. As horas passaram, e finalmente a médica retornou, parecendo um pouco mais otimista.

"Conseguimos estabilizá-la. Ártemis está fora de perigo imediato, mas ela vai precisar de cuidados intensivos. O bebê também está bem por enquanto," ela explicou, e um alívio momentâneo inundou o coração de Dante.

"Posso vê-la?" ele perguntou, quase implorando.

"Sim, mas apenas por um momento. Ela precisa descansar," a médica respondeu.

Dante entrou no quarto onde Ártemis estava, cercada por monitores e tubos. Ela parecia tão frágil, mas havia uma luz de esperança em seu rosto. Ele se aproximou e segurou sua mão delicadamente.

"Eu estou aqui, meu amor," ele sussurrou, com lágrimas nos olhos. "Estamos juntos nessa. Você e o Leonardo. Eu amo vocês."

Enquanto observava sua esposa, ele sabia que a luta ainda não tinha acabado, mas estava determinado a estar ao lado dela em cada passo do caminho.