Autodestruição (meus pensamentos)

Qual o preço da mentira?

O quanto a mentira paga? Talvez a moeda seja extremamente valorizada, afinal é uma troca que parece sempre valer a pena, não? Quem é que se aventura no jogo do engano, se não pelas recompensas? É difícil imaginar alguém se entregando ao véu da falsidade sem uma promessa de ganho, sem um pingo de prazer ou uma necessidade oculta envolvida. Mas, o que realmente move um mentiroso? É a adrenalina que corre nas veias? É a euforia temporária em manipular a realidade à própria vontade?

O carma é um vigilante silencioso, espreitando nos cantos escuros das nossas ações, aguardando o momento de cobrar a dívida. O que se faz se paga, dizem, e aquilo que se planta, um dia colheremos.

O mais irônico é que muitos só imploram por perdão quando a máscara cai, quando são pegos no ato. O pedido de desculpas vem com lágrimas e promessas de mudança, mas será que é sincero? Ou é apenas outra camada de dissimulação, uma tentativa desesperada de remendar os cacos da confiança quebrada?

Para alguns, a vida tranquila e serena é uma prisão. Preferem o caos, o tumulto, o perigo que vem com a mentira. Eles são artesãos da falsidade, tecendo histórias e situações com uma habilidade assustadora. Mas o preço é alto. A mentira pode pagar bem, mas os juros são altíssimos, a moeda é o arrependimento.

No final, a verdade é que os mentirosos podem sempre retornar ao seu velho hábito, a mentira exige grandes responsabilidades, porém, para muitos, a tentação é irresistível. É um ciclo vicioso. E quem escolhe esse caminho, um dia terá que encarar o espelho e perguntar: valeu a pena?

E, se não, pagará 10 vezes mais.