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Capítulo curto. História não corrigida.

Jammy estava pulando emocionado perto da porta do carro de seu pai o esperado abrir. ele queria entrar logo para poder ir até a creche, não é que ele gostasse de ir para lá, não era uma de suas coisas favoritas no mundo mas havia alguém a qual ele gostaria muito de ver, seu melhor amigo de todo o mundo, Freshy. Era sempre assim nas manhãs nos dias de semana, ele sempre ficava empolgado de ir para a creche, acordava até mais cedo; nos finais de semana Jammy esperava ansioso para a segunda feira o dia que ele veria seu melhor amigo. Era assim que ele passava os dias, ele não tinha pessoas com quem interagir muito, só seus tios que os visitavam de vez em quando, eles eram tão ocupados quanto o pai dele, que por algum motivo estava muito mais ocupado do que o normal.

Um de seus tios era policial e o outro era advogado, ele gostava deles, eles sempre levavam presentes legais e comida gostosa; eles sempre estavam por perto, desde quando ele nasceu, o pai dele dizia que eles eram como irmãos para ele. — Papai! Vamos! — dizia ele ansioso pulando enquanto praticamente implorava para o albino abrir o carro.

— Bebê por favor, mais devagar, ainda temos tempo. — Ink sorri como todos os dias. Ele chegou perto do carro e o abriu com a chave, assim deixando Jammy subir no banco de trás em seu assento infantil.

Jammy como sempre havia feito ele correr com o café da manhã, ele tinha acabado de engolir o último pedaço de pão que ele comia assim que chegou no carro. Ink não se surpreenderia se o pobre garoto de jaqueta colorida fosse o destinado de seu bebê quando eles crescessem. A pequena viagem de carro foi quase em silêncio, a não ser por um pequeno de 6 anos inquieto no banco de trás se agitando ainda mais com a música baixo que tocava no rádio.

Ao chegar na escola Ink deixou Jammy com a professora, que só disse olá rapidamente e correu para pendurar a pequena mochila em seu lugar, ele nem mesmo havia escutando seu pai dizer até logo ou a professora dizendo olá de volta, ele só correu para o lugar que seu Freshy sempre estava.

E como sempre lá estava ele, seu lindo e adorável Freshy concentrado desenhado com seu giz de cera no papel. Jammy chegou perto dele e cutucou seu ombro, ele rapidamente se virou e sorriu grandemente para pular em Jammy o abraçando, nem um dos dois fez sequer um som.

Vendo aquilo Ink se virou para a professora, ele não havia parado para pensar naquilo antes; não fazia muito tempo que Pj havia entrado naquela creche, geralmente ele o deixava ali e ia embora, era a primeira vez que ele parava e observava. — Eles são sempre assim?

— Sim, eles são as crianças mais silenciosas que temos. Paper Jam é um doce sempre tão comportado e atencioso com o pequeno Fresh. — Ink estava com uma cara tipo “Tá de brincadeira com a minha cara, né?” Olhando para a professora das crianças, ele tinha a plena noção de como era seu filho, Jammy podia ser muitas coisas, agora comportado não era uma das muitas qualidade de seu bebê. — Mesmo?

— Sim senhor Comyet, o pequeno Paper Jam é sempre muito bem comportado e muito gentil principalmente com Fresh, nós nunca tivemos problemas com nem um dos dois. eles são bons amigos e inseparáveis tão inseparáveis que bem. — a professora parecia um pouco hesitante em falar. — Paper Jam não tem interesse em se juntar com as outras crianças. 

— Como assim? aconteceu algo?

— Não, não, não senhor, é só que o pequeno Paper Jam se recusa a se juntar às outras crianças se Fresh não estiver junto.

—  E qual o problema nisso? É só eles se juntarem e brincarem todos juntos. — a professora parecia mais hesitante ainda. — O pequeno Fresh é surdo e tem algumas questões que não cabe a mim contar, é por isso que ele evita estar perto de outras crianças. nós tentamos de tudo, mas não sabemos se ele não se enturma por essas questões ou se é por não poder se comunicar com as crianças da idade dele. 

Ink olhou as duas crianças que estavam desenhando ou escrevendo no papel, ele não sabia com certeza. ele agradecia por ter ensinado bem seu filho, ensiná-lo a ter paciência e entender que as pessoas eram diferentes, foi uma das coisas que ele mais acertou vendo agora.

Ink se despediu da professora e saiu com algo em mente, ele passou o dia pensando. No fim do dia, quando pai e filho chegaram em casa, Ink chamou Jammy para uma conversa.

Eles estavam frente a frente sentados em um dos sofás. — Eu fiquei sabendo de algumas coisas hoje, sobre você é seu amigo. — Jammy só o olhava em silêncio esperando. — Eu também pensei muito sobre, e eu acho que é o momento de eu ensinar algumas coisas para você Jammy.

— Coisas? Que tipo?

— Você vai ver, mas primeiro eu quero saber, como você se sente a respeito do seu amigo?

— Freshy?... Eu gosto muito dele, ele é meu melhor amigo e eu gosto muito dele. — Jammy estava agitado de novo enquanto falava do garoto, todos os dias dez do momento que ele o conheceu. — Certo, mas quanto você gosta dele? O que você faria se ele não quisesse mais ser seu amigo? — naquele ponto Ink tinha feito o pobre garoto entrar em pânico com uma simples pergunta. — Ele disse que não quer mais ser meu amigo? É isso que você descobriu? Ele disse isso? Disse? — as lágrimas brotavam dos olhos arregalados do pequeno garoto.

— Não querido, claro que não, venha, nada de ruim vai acontecer. — Ink abriu os braços recebendo o filho que estava em prantos.

𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭, 𝐖𝐡𝐲 𝐇𝐢𝐦?Onde histórias criam vida. Descubra agora