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História não corriginda.

Não era nada incomum, eles ficaram ali por algum tempo até terem que ir para suas aulas, Error sabia que eles odiavam aquele lugar tanto quanto ele, mas diferente dele, aquele lugar parecia o céu para seus amigos. Ele tinha muita sorte de ter a família que tinha, pelo menos uma parte dela.

De todo aquele dia, a hora mais esperada deles era a aula de artes, todos queriam saber quem era o novo professor, todos estavam curiosos até mesmo pessoas que nem eram do grupo deles, aparentemente aquele professor já havia sido falado pela escola toda. Error achava que não havia nada de mais interessante para aquelas pessoas ridículas comentarem a não ser o próprio professor, mas seus pensamentos foram interrompidos por alguém que abria a porta.

Naquele momento parecia que tudo estava em câmera lenta, ali naquela sala entrava um homem alto com seus 1,85 assim como Horror, tinha cabelos brancos e pele bem pálida, ele parecia ter albinismo assim como Geno, ele tinha um sorriso encantador e se vestia com roupas fechadas em tons neutros talvez? como creme e marrom e, há seus olhos, eram a coisa mais incrível de todas, um deles era azul, um azul tão incrível que Error nem sabia que podia existir e o outro, o outro lavanda, um lavanda tão claro que chegava a ser amarelo, como? Ele não sabia e nem achava que fazia sentido. Não era atoa que todos estavam caindo a seus pés, aquele era o homem mais lindo que Error e todos naquela escola já viram.

O professor novo colou as coisas dele na mesa e se virou para os alunos que estavam no mais puro silêncio, nem um deles chegava a sequer piscar. O homem sorriu ainda mais. — Boa tarde a todos, eu sou seu novo professor de artes. Me chamo Ink Comyet e espero que possamos nos dar bem. — aquele homem parecia alguém alegre e cheio de energia, parecia ser aqueles professores fora da curva, que usavam seu carisma para fazer com que os alunos gostassem dele e ficasse mais fácil para dar aulas.

Uma das alunas levantou a mão. —  Sim, senhorita?

— Muffet professor, o senhor poderia falar um pouco mais do senhor?

— Já que é nosso primeiro dia juntos vamos nos apresentar direito ok? Vou falar um pouco de mim e depois será a vez de vocês. — Error sabia que por dentro todas as alunas estavam alvoroçadas, ta, não todas mas a maioria sim. mesmo que fosse quase o fim do dia aquele homem estava ali com a energia no teto, uma carreira de coca podia fazer isso com uma pessoa? — Bem, vamos lá. — ele parecia parar e pensar um pouco, estava claro que ele não tinha feito isso com as outras turmas se ele precisasse parar para pensar.

— Bem, como meu sobrenome diz eu sou descendente de franceses, sou Alfa e tenho 27 anos e gosto de pintar. Agora é a vez de vocês. — dizer que metade daquele lugar ficou impressionados seria eufemismo, eles estavam lambendo as botas daquele homem, Error nunca tinha visto isso em todos os anos naquele lugar miserável, era a primeira vez e dava nojo. 

Um por um foi falando sobre si até chegar na vez dos Bad Guys, os olhares foram para eles e Error não podia deixar de agradecer Geno por ter feito ele tomar seus remédios antes de sair de casa. Nightmare se levantou de seu lugar. todos eles sentavam no fundo de um canto. — Você já deve nos conhecer então não faz falta nos apresentarmos, não fique no nosso caminho. — Error nunca viu Nightmare ser tão descarado como foi, o choque estava nítido, ele conhecia o homem e Error tinha certeza disso.

— O Dream… — Nightmare pegou a mochila e saiu da sala de uma vez e Horror foi atrás assim como Killer, eles não deram tempo do professor falar. Cross demorou mais para ir atrás deles, mas ele foi e saiu rápido com medo de levar bronca, Error e Dust ficaram, eles estavam sendo o centro das atenções o que fazia ambos ficarem ansiosos. O professor Comyet só suspirou e fez a aula progredir.

A aula durou o tempo estimado, mas eles finalmente puderam sair daquele lugar, Dust foi o primeiro a sair, mas Error deixou todos, aquele bando de abominações passarem para que nem um de seus corpos nojentos encostassem em si. — Senhor Crayon? — aquele homem estava de pé do lado da mesa olhando para ele.

𝐃𝐞𝐚𝐫 𝐇𝐞𝐚𝐫𝐭, 𝐖𝐡𝐲 𝐇𝐢𝐦?Onde histórias criam vida. Descubra agora