Viver em um mundo onde ômegas são usados e descartados como um lixo é demais para Pete Phongsakorn, ele lutou para conseguir um trabalho em uma das empresas mais renomadas do país, até que um acidente o tira da indústria e o deixa desempregado. Seu...
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Pete entrou em seu quarto encontrando sua mala, pensou que se Porsche a tivesse trazido. Acrescentou maldições mentalmente para Vegas por ele ser tão... Argh! Pete mal conhecia o homem e já criou um ódio gigantesco. A única parte boa foi ter conhecido Venice, duvidou se Porsche é mesmo seu amigo.
Um soldado o avisou que o jantar estava servido e que o senhor Vegas o mandou descer. Pete nem deu tempo do homem terminar fechando-se a porta com força. Tomou seu banho sem pressa apenas para irritar seu "chefe". Saiu pelado à procura de uma roupa aconchegante. Ele não se importa em usar uma camisa surrada e uma calça moletom até os joelhos. Ah, Vegas que se dane, ele se vestiria como sempre.
Caminhou sendo escoltado pelo soldado, chegou na sala de jantar encontrando Venice, Macau e Vegas. O Alfa mais velho estava sentado à frente da mesa como um rei, comendo sem nenhuma expressão. Venice acenou e Macau ficou de cabeça baixa mexendo na colher entediado.
— Pedi que descesse a trinta minutos, Phongsakorn. — Pete ignorou a fala de Vegas sentando-se. Uma empregada o serviu com cuidado. — Gosto que me respondam. — Vegas gritou colocando uma faca enfiada na mesa. A empregada se assustou derramando o caldo na toalha.
— M-me d-esculpe...— A pobre coitada se curvou.
— Não se preocupe, foi um acidente. — Ele ignorou Vegas por completo e sorriu para a mulher. Além de mal educado, é um ogro.
— Pai, você não tem compromisso agora? — Para o salvar sua babá e evitar uma briga, Venice quis desfazer o clima tenso. Pelo jeito que Vegas encarava Pete e com uma faca pronta para ser atirada no ômega, o garoto não queria perdê-lo pela sua teimosia.
— Theo. — Vegas chamou. O guarda se aproximou. — Mova Tawan para casa.
— Sim, senhor.
Pete ficou curioso para saber quem era Tawan. Era um namorado? Um empregado? Ou outro prisioneiro? Pete sentiu uma grande pena de quem quer que seja, não merecia a atenção desse Alfa.
Vegas levantou-se retirando-se. Ouviu a empregada soltar o ar preso e correu para a cozinha. Macau lançou uma risada alta.
— Gostei de você. — Apontou o dedo para Pete. Venice revirou os olhos e abaixou o braço do tio.
— Pe, não enfrente papai, ele se irrita fácil e não é nada bom... — Explicou.
— Primeiro que estou aqui sem vontade própria. Segundo; seu pai pode ser quem for para deixá-lo mandar em mim. — A irritação do ômega é evidente. Venice negou como se dissesse 'isso vai acabar em sangue', mas Pete tem uma alma muito bonita para entender o mundo que os Theerapanyakuls vivem.
— Opa. Cheguei na hora certa. — Os três viraram a cabeça olhando Kinn sorridente. O mesmo sentou-se servindo-se. — Penélope é a melhor cozinheira dessa casa, Pete.
