Viver em um mundo onde ômegas são usados e descartados como um lixo é demais para Pete Phongsakorn, ele lutou para conseguir um trabalho em uma das empresas mais renomadas do país, até que um acidente o tira da indústria e o deixa desempregado. Seu...
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O som das balas disparando no alvo causava adrenalina no peito de Vegas. Ele imaginou aquele ômega parado no centro de treinamento enquanto o Alfa acertava várias balas em sua cabeça.
Que irritante, porra!
Vegas não seria misericordioso caso o veja novamente. Como seus seguranças não perceberam que era o mesmo ômega que o atiçou dias atrás? Demitidos, obviamente!
Acertou outro alvo em fúria, o Alfa era muito bom com a mira e com o desejo de sangue ganharia todas. Tirou os fones e saiu da sala pisando duro.
— Onde está Macau? — Perguntou para um dos seguranças.
— Mestre, seu irmão não apareceu desde a noite anterior. — A voz sintética cheia de medo era vidente. Ter Vegas furioso causava medo em toda a mansão, nem o próprio inimigo gostaria de estar por perto.
Tudo culpa daquele ômega!
— Traga meu irmão imediatamente. — Pegou o elevador indo até seu escritório. Ele deveria estar com o trabalho em mente, a carga chegaria nesta noite, assim como Kinn deveria estar lá para recebê-la. — Não deixe ninguém entrar.
— Sim, senhor.
Foi feito ao contrário, depois de alguns minutos a porta se abriu e Venice entrou segurando aquele ursinho ridículo nas mãos.
— Venice, já disse que você não deve entrar aqui quando estou ocupado. — Ralhou o pequeno. Vegas levantou as mangas até o cotovelo, respirou o ar buscando a paciência perdida de hoje.
— Pai, quero que Pete volte! — Bateu o pé no chão maciço.
— Negado, quero aquele ômega bem longe daqui.
— Mas ele não fez nada, eu gostei dele.
— Você não gosta de ninguém Venice, você só está querendo me irritar. — Vegas se levantou indo até ele. Puxou o urso dos seus braços mas o pequeno agarrou com força contra o peito. — Me dê isso, jogarei fora.
— NÃO! — Empurrou a mão de seu pai. — Quero Pete como minha babá.
— Se sente tolo por não ter conseguido fazer suas travessuras e mandá-lo ir embora do seu jeito? — Vegas foi duro, os olhos de Venice brilharam de lágrimas. Empurrou seu pai e saiu correndo a fora do escritório. — Crianças. — Sussurrou antes de voltar para o trabalho.
Horas depois a porta foi aberta avisando que Macau estava em casa, Vegas pediu a presença do irmão e como pensou, havia sido trazido forçado. Leo o jogou na cadeira com força.
Outra dor de cabeça, Vegas pensou.
— Macau, já não pedi para ficar em casa? O que há com você?
