Viver em paz e ter sua propria bolha de pensamentos e vivencias faziam com que Emma se tornasse um ser limpo, digno da espirualidade completa e a fazia se sentir realizada.
Mas o turbilhão e a velozidade que era a vida de Michael Scofield fez com q...
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Os olhos de Emma se abriram e de imediato sua mão foi de encontro a sua cabeça na qual estava latejando e doendo muito.
Ao abrir os olhos depois de alguns segundo, ela tateou o local e reconheceu que ainda estava dentro do parque.
De longe ainda podia ouvir vozes masculinas discutindo mas não estava dando bola, ela tinha que sair dali e chamar as autoridades o mais rápido que podia; porem, seu telefone estava na mesa e sua mesa estava na sala e na sala estava os detentos de que precisava fugir.
—Droga... — ela resmungou
Ao tentar dar o primeiro passo sentiu sua perna fraquejar, então ela se segurou no corrimão e tentou fazer o mínimo de silêncio possível.
—Sugiro que fique, Ele está amarrado então não irá lhe fazer mal algum... —
Ao se virar para procurar o dono da voz ela viu o mesmo par de olhos que estavam a fitando quando estava apagando.
Ela poderia dizer que era o olhar mais belo que já havia visto mas certamente um olhar de um ex prisioneiro não seria a melhor coisa que ela já havia visto.
— Sugiro que não minta para mim e nem para si mesmo. — ela respondeu.
Viu as sobrancelhas se juntarem com uma certa surpresa mas logo voltaram para o lugar.
— Meu nome é Michael Scofield, já deve ter ouvido falar de mim pelos noticiários...—
— Sim senhor Scofield, seu passado lhe condena. —
Ele riu leve mas parou ao ver a cara ruim que ela fez ao apoiar a perna no chão, sem pensar muito ele avançou passando o braço dela pelo seu pescoço fazendo com que o peso da mulher caísse sobre ele.
Ele a levou até uma sala ao lado e a colou sentada em uma cadeira.
— acho que torci meu pé. — sua voz saiu sôfrega pela dor e a sensação ruim que estava sentindo.
— Sei que isso não vai ajudar mas você vai conseguir sentir um pouco menos de dor. — ele amarrou um pedaço de toalha molhada ao redor do tornozelo da mulher e firmou com pequenos lápis.
Ela o olhou desacreditada, por que um detento a ajudaria?
— obrigada... — ela sussurrou.
Michael se levantou e seguiu caminho a porta aonde seu irmão estava parado ao lado.
— Precisamos ficar aqui Michael... — uma voz masculina diferente sussurrou.
Além da boa memória e inteligência que Emma tinha, seus ouvidos funcionavam muito bem também.
— Temos que tirar T-bag daqui então, pois eu não ficarei com ele depois do que fez para nos! E você sabe que abruzzi e ele vão acabara se matando se ficarem no mesmo espaço juntos. —
Um forte e alto barulho pode ser ouvido, parecia um soco na parede ou algo do tipo.
Ela suspirou, teria que ficar ali?
— Precisamos cuidar dela Lincoln, sabe que é minha culpa T-bag estar fora daquela prisão né? —
A voz demostrava um certa dificuldade e tristeza ao falar, ele se culpava por ter libertado um animal como aquele, por ter deixado um verdadeiro assassino sair da onde nunca deveria ter saído; Por isso aquele olhar tão abatido e triste e por isso seu cuidado de imediato com ela.
— vou tentar tirar ele daqui, mas sabe que não será fácil... —
Um silêncio se instalou.
— Jogue-o no escorregador aonde jogamos os restos de lixo, lá não tem saída e o único jeito de tirar o lixo é com fogo... —
