𝐌𝐞𝐧𝐬𝐚𝐠𝐞𝐦

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Realmente tirar T-bag não foi uma escolha minha e eu faria tudo diferente se tivesse uma nova oportunidade mas eu sei que ele destruiria os planos que eu passei meses e longos dias planejando

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Realmente tirar T-bag não foi uma escolha minha e eu faria tudo diferente se tivesse uma nova oportunidade mas eu sei que ele destruiria os planos que eu passei meses e longos dias planejando.

O jeito seria cuidar da mulher que ele feriu; por mais que eu não seja o cara que a feriu diretamente, se eu não tivesse o colocado para fora isso nunca aconteceria. Então sim, em parte era minha culpa.

Nossa melhor opção era ficar ali mesmo pois tínhamos boas rotas de fugas e esconderijos, amanhã por ser um feriado não teríamos o porque abrir o parque a publico e tínhamos boas travas de seguranças em todas as entradas.

Quem arquitetou e montou a planta sabia oque estava fazendo.

Abruzzi e Lincoln levaram T-bag para o escorredor que a mulher havia nos informado; Após verificar e ter certeza, ele realmente não teria como escapar de lá.

Voltei para a sala e pude vê-la com um semblante cansado e triste.

Eu queria que pudesse ter sido diferente mas eu tinha que fazer isso desse jeito.

Suspirei novamente enquanto cruzei meus braços e me escorei no debatente da porta.

— Ai irmão, temo um problema! — sucre veio correndo me fazendo o seguir na volta pelo mesmo caminho e velocidade.

— A irmã dela pelo que vi vai ligar para a polícia por que ela ainda não voltou pra casa. —

— Não podemos simplesmente responder como se fosse ela? — questionei

— Cara! Pelo que vi a irmã conhece ela de cabo a rabo e ao menos que você a conheça para interpretar bem o jeito que ela escreve, nós estamos fodidos! — sucre estava nervoso e isso era perceptível.

— Podemos soltar ela? — Abruzzi se pronunciou dessa vez.

— Eu respondi e acho que fodi com tudo! Ela sabe que a irmã ta com problemas e ta vindo aqui... — O olhar de Lincoln se arregalou procurando respostas ou alguma alternativa.

— Temos que falar com ela... — puxei o celular da mão dele e caminhei em passos rápidos até a sala.

Ela estava com os seus olhos fechando lentamente, sua testa suava e sua respiração parecia estar ruim também.

A cutuquei e vi seus olhos virem em minha direção, me olhando com um olhar suplicante. Era uma tortura ver este olhar e eu sei disso pelo tanto de pessoas que me olharam pelo que fiz.

Sara, henry, charles...

— Oi senhor Scofield... — seus olhos piscaram e sua boca forçou um leve sorriso.

A retribui.

— Precisamos que avise sua irmã que está tudo bem ok? Temos que ficar aqui apenas está noite... — estendi o celular em sua direção e a vi pegar rápido enquanto olhava as mensagens.

— Serio que escreveram " maninha estou muito bem, depois te respondo beijinho"? Eu pareço ser assim? — sua cara agora estava numa carranca questionável.

Ri levemente ao ouvir oque meu irmão havia escrito; nunca iria dar certo mesmo.

— Para eles sim mas acho que para mim você parece ser alguém mais reservada e formal senhorita? — ousei questionar novamente.

— Ryles, e bom, você está certo! —

— Minha irmã quer que eu chegue em casa pela manhã ou se não irá me decapitar... eu disse a ela que estava me divertindo com um novo amigo. — seus olhos saíram da tela pequena do celular e passaram pelo meu corpo.

Concordei com a cabeça.

— Tens muitos amigos então eu suponho. —

Certamente a fuga havia me dado problemas para estar com tantas perguntas na boca hoje, principalmente para uma desconhecida.

— Que nada, depois de ser taxada como doente e anormal eu deixei quieto esse assunto de fazer amizades! E principalmente homens... deve ser por isso que a velha Jessica acreditou, eu nunca fui vista com algum homem então queremos que pareça real não é mesmo Senhor Scofield? —

Ela estava com a cabeça baixa e em minha mente eu procurava algum sentido para a palavra "doente" e " anormal"

Para mim ela é bem diferente doque oito detentos!

— Se não se incomoda oque quis dizer com doente?—

— síndrome de Savant. — seu olhar escureceu mais uma vez. Talvez esperando alguma reação ruim de mim mas eu sei que isso nunca aconteceria, entre essas poucas palavras trocadas eu pude perceber o quanto eu sinto saudade de conversar com alguém que me entenda e por mais que seja poucos os minutos que eu fique aqui eu gostaria de deixar uma boa impressão sem precisar falar sobre todo meu plano.

Eu conhecia a síndrome de savant por ser semelhante ao meu diagnóstico também. Sei o quão ruim é para a sociedade lidar com pessoas extremamente inteligentes e capazes de fazer coisas magnificas sozinhas.

— Vamos ter que fazer essa história do encontro com seu "amigo" dar certo né? — a vi levantar a cabeça e focar seus olhos nos meus sorrindo novamente, eu retribui e não sei o porque.

— Apenas se você ficar a vontade... —

𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎𝐒 𝐃𝐈𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒| ᵖʳⁱˢᵒⁿ ᵇʳᵉᵃᵏOnde histórias criam vida. Descubra agora