capítulo 3

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Assim que saí do trabalho, fui direto pra casa, tomei um banho e esperei a Letícia chegar

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Assim que saí do trabalho, fui direto pra casa, tomei um banho e esperei a Letícia chegar. Ela se arrumou e chamamos um Uber pra casa do Kauã. Agora que ele não divide mais apartamento com ninguém, lá virou nosso ponto de encontro durante a semana; sempre vamos lá, nem que seja só pra jogar conversa fora.

Assim que chegamos, a Maju já nos liberou na portaria e subimos. Toquei a campainha e fui abrindo a porta, sabendo que estava destrancada. Como sou cara de pau, entrei com a Letícia. A Maju estava na cozinha e, ao nos ver, abriu um sorriso.

— Chegaram bem na hora! Tô fazendo uma caipirinha – ela disse, e eu logo fiz uma careta. Digamos que a Maju não tem muito talento pra ser bartender.

— Vish, amiga! Se for igual aquela última que você fez, melhor eu assumir essa parte – Letícia brincou, indo até ela e pegando o copo da mão dela pra beber um gole. — Hm, ta bom até! – sorri com a provocação da Letícia.

— Os meninos já chegaram? — perguntei me jogando no sofá e logo peguei o controle, abri o Spotify e coloquei uma playlist aleatória.

— Ainda não. O Kauã disse que ia se atrasar um pouco e pediu pra gente ir adiantando alguma coisa pra comer — Maju respondeu enquanto tirava algumas coisas do armário. — O Gabe e o Dri vêm juntos, mas não sei que horas.

Assenti e fui até ela. — Não faço ideia do que preparar pro jantar. – ela falou.

Abri a geladeira e só tinha água, energético, vodka e algumas verduras murchas.

— Porra, quando teu irmão traz alguma mina pra cá é só pau e água, né? não tem nada nessa geladeira! – comentei e elas riram. Avistei um molho de macarrão esquecido no fundo do armário. Abri o congelador e encontrei uns bifes congelados. — Acho que dá pra fazer pelo menos um macarrão com molho e bife.

Peguei os bifes e coloquei na Airfryer pra descongelar. A água começou a ferver rapidamente e coloquei o macarrão na panela.

Não me considero a melhor cozinheira, mas durante a adolescência, como meus pais não deixavam eu sair muito, aprontava bastante na cozinha criando receitas. Até pensei em fazer faculdade de gastronomia, mas aí desisti pois iria engordar de tanto comer.

Logo terminei o macarrão; o bife ainda estava na Airfryer e, como estava congelado, ia demorar mais um pouco. Fui pra sala e sentei no sofá com as meninas que estavam cantando igual doidas. Hoje não estava muito afim de beber, até porque ninguém merece acordar em plena quarta-feira de ressaca tendo que enfrentar um dia corrido do caralho. Só meus amigos mesmo.

A porta do apartamento se abriu, revelando Kauã.

— Virou cabaré foi? Porra, dá pra ouvir vocês gritando lá de baixo! — ele exclamou, entrando no AP e jogando a chave em cima da mesa. Logo em seguida, um cara entrou junto com ele.

— Sim, inclusive a putinha acabou de chegar! — Letícia disparou, e Kauã respondeu esticando o dedo do meio para ela.

— Meninas, esse aqui é um parceiro meu, o Leonardo. Ele voltou a morar no Rio recentemente e está fazendo faculdade comigo. Se apresentem pra ele aí enquanto eu vou tomar um banho rapidão. — Ele falou e se dirigiu ao quarto, deixando Leonardo parado na porta com uma cara de tacho.

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