Em meio a festas, desafios acadêmicos e descobertas emocionais, Luna e Leonardo precisam enfrentar suas inseguranças. Será que eles conseguirão deixar o passado de lado, encontrando a verdadeira liberdade que pulsa em seus corações?
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quinta-feira 07:17 Ufrj
Na terça fui dormir pensando no que havia acontecido, assim que eu acordei quarta-feira já fui logo me arrumando e nem esquentei minha cabeça com as coisas do passado. Letícia também não tocou no assunto. Acabei não encontrando com os meninos pela faculdade e nem ninguém havia marcado nada, então segui como se nada tivesse acontecido com um sorriso pleno no rosto.
Acabei de chegar na faculdade com a Letícia e o Rodrigo. Hoje, o Dri passou lá em casa pra nos dar carona, porque nenhum Uber estava aceitando corrida. Já estávamos quase atrasadas, então pedimos pra ele. Saí de casa sem ter comido nada e o dia ia ser bem puxado. Normalmente, eu tenho aula até às 12h, mas hoje vou sair às 11h pra almoçar e chegar ao trabalho mais cedo.
Logo entrei na sala de aula e, por sorte, o professor ainda não tinha chegado. Me sentei no meu cantinho, do lado da parede, e fiquei rolando o feed do Insta enquanto esperava.
Acabou que o professor Rogério não chegou a tempo de dar a aula dele, e eu fiquei puta da vida. Poderia ter ficado em casa e dormido mais um pouco, mas infelizmente não deu.
Como eu já havia falado, às 11h não fiquei pra assistir ao restante da aula do professor Jean. Dei graças a Deus por ser uma matéria chata que envolve números; pelo menos hoje consegui escapar.
Saí da faculdade e fui encontrar a Maju. Aproveitei que ela já não tinha mais nenhuma aula e convidei ela para almoçar juntas em um restaurante próximo de casa. Hoje decidi passar em casa antes de ir trabalhar porque depois do trabalho teria outro compromisso.
Uma conhecida minha abriu uma loja online de roupas e me chamou pra ser modelo. Hoje seria o único dia da semana disponível pra eu ir lá tirar umas fotos, então vou fazer de tudo pra sair mais cedo do trabalho e conseguir fazer as fotos na casa dela.
Chegamos ao restaurante aqui perto de casa; era um lugar calmo e aconchegante. Adoro vir aqui almoçar de vez em quando, a comida desse lugar é maravilhosa! Chamei o garçom e pedi minha água com gás com gelo e limão, já adiantando nosso pedido principal, já que estávamos com tempo curto.
— Tô com uma fome do caralho! – comentou Maju, enquanto mexia nos guardanapos espalhados pela mesa.
— Nem me fale! Não comi nada hoje. Espero que a comida não demore muito. – suspirei profundamente, entediada. — Você dormiu na casa do Kauã na terça?
— Sim. Depois que vocês foram embora, ficamos lá trocando ideia. Depois o Léo chamou um Uber pra casa dele e fomos dormir.
— Hmm, Léo é? Já tão íntimos assim? – perguntei em tom de brincadeira, e ela revirou os olhos com uma expressão divertida. — Me assusta o fato de vocês terem conseguido trocar ideia com ele; certeza que ele só falou de mulher.
