Dia: 14 de Abril
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A adrenalina ainda latejava nas veias de Tereza, uma pulsação frenética que se misturava com a dor latejante no braço. O tiroteio na delegacia, a tensão, o medo, tudo parecia distante agora, como um sonho ruim que finalmente se dissipou. Ela estava sentada em frente a um copo de vinho, na varanda do apartamento, observando as luzes da cidade brilharem sob o céu noturno.
Era óbvio que Valéria tinha falado um monte mas também tinha se preocupado com ela, nessa noite ela resolveu da uma chance a um certo rapaz e foi novamente para o apartamento dele
Caio, sentado ao seu lado, a observava com um olhar de compreensão. Ele a conhecia, a conhecia mais do que qualquer outra pessoa naquele momento, e ela sentia que poderia se abrir para ele, confiar nele, como nunca havia confiado em ninguém antes.
— Eu não deveria ter te chamado-Ele disse, a voz rouca e suave, tocando-a como um fio de seda.—Depois do que aconteceu...
Tereza se virou para ele, seus olhos encontrando os seus, carregados de uma mistura de admiração e desejo.
—Estou aqui, Caio. Isso é o que importa.
Ele deu um leve sorriso, estendendo a mão para acariciar seu rosto.—Você está bem?— Ele perguntou, a voz cheia de preocupação.
Tereza fechou os olhos, sentindo a mão dele em sua pele, um toque suave e reconfortante. —Estou—respondeu, respirando fundo. —Mas preciso de um pouco de... distração.
O olhar dele se intensificou, a atmosfera ficou carregada de desejo, uma chama que eles tentavam controlar, mas que parecia se reacender a cada segundo. A memória da noite em que se encontraram, uma noite de paixão intensa e confissões sussurradas, pairava no ar, incitando uma vontade irresistível de repetir a experiência.
—Eu posso te dar essa distração— Ele disse, a voz rouca de desejo.
Tereza se deixou levar pela correnteza, o coração batendo forte contra o peito, a lembrança daquela noite a incendiando por dentro. Ela sentia a necessidade de se entregar, de esquecer o caos que havia vivido nas últimas horas, de se perder nos braços de Caio.
—Eu quero isso—ela sussurrou, a voz rouca de desejo.
Ele se aproximou, a respiração quente em seu rosto.—Eu também— Ele disse, a voz rouca de desejo.
No minuto seguinte Caio a puxou pro colo colando os lábios em um beijo, era óbvio onde isso iria dá, mas mesmo assim ela decidiu entrar nisso.
A atmosfera no quarto era carregada de expectativa, a respiração de Tereza e Caio se misturava no ar quente. O toque dele em sua pele, leve como uma pena, a percorria com uma intensidade que a fazia tremer. A tensão acumulada da noite, a adrenalina do tiroteio, o desejo reprimido, explodiam em um único e irresistível impulso.
Caio a puxou para mais perto, seus corpos se encaixando como peças de um quebra-cabeça. O beijo dele era lento e profundo, um convite para um mergulho em um mar de sensações. As mãos dele deslizavam por suas costas, explorando cada curva, cada tremor.
Tereza se entregou à paixão, sentindo o corpo dele se aproximar, o cheiro dele, o calor dele, invadindo seus sentidos. Ela se movia em seus braços, a respiração ofegante, o coração batendo forte no peito.
O quarto se encheu de gemidos baixos, sussurros de prazer, a sinfonia de dois corpos em sintonia perfeita. As roupas voaram, e o desejo se tornou palpável, urgente, uma chama que os consumia.
Tereza se sentia livre, entregue ao prazer, a todos os seus sentidos. A dor no braço, a tensão do dia, se esvaíam na intensidade daquele momento. Ela se movia nos braços de Caio, um turbilhão de emoções e sensações.
O clímax veio como um raio, intenso e arrebatador. Tereza se agarrou a Caio, os corpos se fundindo em uma única onda de prazer.
Depois, abraçados, a respiração ainda ofegante, eles se afundaram em um silêncio confortável, satisfeitos e unidos. O mundo lá fora, com suas dores e violências, parecia distante, quase irreal. No aconchego daquele abraço, eles encontraram um refúgio, um momento de paz e felicidade, uma lembrança que carregariam para sempre.
Deitada nua no peito de Caio ela brincava com a corrente do mesmo enquanto regulava a respiração que já estava fora do comum, seus olhos se fecharam lentamente e quando pensou em abri-los Caio começou um carinho no cabelo que fez ela soltar um suspiro e continua de olhos fechados
— descanse... Você precisa meu amor
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PELA LEI...
ActionUma cidade... Duas pessoas... Um sentimento... Dois distritos... E.... Uma disputa...