♡I'm not a piece of cake♡

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{ Giyuu pov;}
Eu estava tentando manter a calma, como sempre, quando percebi que Kyojuro e Tengen se aproximavam de mim com sorrisos que pareciam muito largos. Não sei por que, mas já senti um frio na barriga.

—Olá, Giyuu, meu bom amigo—Kyojuro começou, sua voz cheia de energia, mas eu não conseguia acompanhar sua alegria. O braço de Tengen se acomodou em meu ombro, e uma onda de calor subiu pelo meu rosto, inesperada e desconfortável.
—Olá… —respondi, tentando parecer indiferente.
—Você está lindo hoje, companheiro— Rengoku elogiou, e para meu horror, meu rosto queimou. Não estou acostumado a receber elogios. A última vez que me senti assim foi há muito tempo
—Perfeito para ser uma quarta esposa —Tengen disse, sua mão descendo para a minha cintura. O que ele está dizendo? Meu coração disparou de um jeito que não consigo explicar, e tudo o que consegui fazer foi gaguejar, palavras sem sentido escapando de mim.

Então, como se a situação já não estivesse ruim o suficiente, uma mão firme me puxou para longe deles. Era Sanemi, a expressão em seu rosto misturava raiva e preocupação.

—Mano? Você gosta desse arrogantizinho, que nojo—Obanai disse, como se suas palavras fossem lâminas cortantes. A dor foi instantânea, e eu me senti ainda mais exposto.

—Claro que não! Você tem problema!? —Sanemi estava rindo, mas suas palavras me atingiram como uma pedra. Ele tinha razão em rir de mim, mas seu tom era mais cruel do que eu esperava.—Porra, falasse que eu estava com ciúmes até do chão menos desse ser nojento.

E ali, no meio de todos, eu percebi que estava prestes a desabar. O que estou fazendo? O que estou sentindo?
A realidade me atingiu com força: eu estava quase chorando. Mas antes que alguém pudesse perceber, Ubuyashiki apareceu, e todos os Hashiras se ajoelharam, incluindo eu.

—Yuu, meu amor, não liga para ele, ele é só um filho da puta que não merece seu amor—Mitsuri sussurrou, acariciando minhas costas. Rengoku estava ali, segurando meu cabelo, enquanto Uzui me envolvia em um abraço apertado.  Eu chorava, eu só queria ser amado, porque era tão difícil isso acontecer? Ou quem eu amo morre ou a pessoa me menospreza, eu só queria poder ser uma pessoa normal e gostar de garotas que nem todo mundo

Eu me separo dos abraços—eu tenho que ficar um tempo sozinho—vou embora limpando as lágrimas, a vontade de chorar ainda não vai embora, eu queria que parasse, até porque não é coisa de garoto chorar, pelo menos era isso que as pessoas da minha vila diziam, eles também diziam que eu iria crescer e virar um viadinho, pelo menos essa parte era verdade, mas eu queria que não fosse, até porque eu sou um homem branco, se eu fosse hetero minha vida seria muito fácil, mas eu não consigo achar alguém que me ame, mulheres muitas já se declaram, mas eu só amei 3 homens na minha vida, meu pai também conhecido como senhor Orokodaki, o Sabito e agora o Shinazugawa, mas eu acho que o Sanemi nem meu amigo se considera, mas quem iria querer ser amigo de uma pessoa assim…

Enquanto eu andanva de repente sou puxado para trás de uma árvore e sou beijado, eu empurro a pessoa e vejo que era Sanemi—ei idiota…me perdoa, eu fui um babaca completo—vejo Sanemi parecer genuinamente arrependimento, mas a dor do que aconteceu antes não some

—isso é outra aposta com a cobra da sua amiga?—digo me referindo a Obanai e ele parecer ter entendido, porque ouvi um suspiro saindo de seus lind…seus lábios

—eu sei que o que eu fiz foi errado e eu estou arrependido, me dê só mais uma chance, uma só—eu já dei tantas chances para ele e ele nunca muda, eu só queria o amor dele, mas ele parece só querer beijar um garoto sem se sentir culpado ou ter que sair do armário…pelo amor, nos já somos maiores de idade e nem família temos, mas eu me sinto como um garoto de 14 anos que está passando pela primeira decepção amorosa, eu odeio isso.

Eu sinto ele começar a beijar meu pescoço e eu fico vermelho com isso

⚠️ mensão a coisas +18⚠️

Ele coloca a mão na minha cintura e coloca uma das pernas entre as minhas, aquilo era tão bom, mas eu me sentia culpado porque eu deveria estar bravo com ele, mas os toques eram tão bons

Eu empurro ele e dou um tapa em seu rosto—você é uma filha da puta mesmo, você me humilha na frente de todo mundo, você faz tudo pra’ deixar claro que me odeia e agora quer me tocar!?—digo voltando a chorar, desde que eu conheci a Misturi eu estou bem mais sensível
—Eu não sou um pedaço de bolo pra você usar e descartar, eu sou um ser humano, não um viadinho que você pode usar a hora que quiser—as palavras saíram de mim como um grito abafado, uma mistura de dor e raiva. O tapa que eu lhe dei parecia não ter causado o efeito que eu esperava; ele apenas me olhou, surpreso e, de certa forma, triste. Sanemi sempre teve esse jeito de me desestabilizar, e agora, quando eu precisava ser firme, a fraqueza se infiltrava em minha voz.
—Eu sei que fui um babaca, Giyuu. Eu só… eu só não sei como lidar com isso—Sua voz tremia, e havia uma sinceridade em seu olhar que eu não conseguia ignorar, mas também não podia perdoar. Ele estava me jogando para cima e para baixo, como se eu fosse um brinquedo que ele podia usar e depois descartar

—Você não pode ficar brincando com os meus sentimentos!—gritei, a frustração tomando conta de mim—Eu só queria que você visse o que estava fazendo. Não sou um capricho para você!—O ar estava pesado entre nós, e eu podia sentir o desespero crescendo dentro de mim. Ele se aproximou, tentando tocar meu rosto, mas eu me afastei. A dor do seu toque era intensa; era uma lembrança do que poderia ter sido, mas que nunca se concretizaria.

—Giyuu, me escuta—ele começou, mas a urgência em sua voz apenas me fez querer correr—Eu não quero te perder, eu só… não sei como ser o que você precisa.

—Você não pode apenas me querer quando é conveniente para você!—As lágrimas escorriam livremente pelo meu rosto, agora sem vergonha de mostrar minha vulnerabilidade—Eu só quero alguém que me ame de verdade, não alguém que apenas me queira para satisfazer uma necessidade momentânea.

—Não é isso!—ele insistiu, um misto de raiva e desespero em seu tom—Eu não…—

— E eu sou um objeto de sua confusão? — Eu não conseguia parar de chorar. — Apenas me deixe em paz, Sanemi. Você só me machuca!
Eu me afastei, tentando colocar distância entre nós, mas ele avançou. As lágrimas continuavam a escorrer, e eu sentia meu coração se despedaçar. A luta dentro de mim era intensa; uma parte queria acreditar nas promessas vazias, enquanto a outra me lembrava da dor que já havia sentido.
—Giyuu, por favor!—ele gritou, sua voz agora soando quase como um lamento. —Eu não sei o que fazer! Não posso deixar você assim!
—Você não tem escolha — respondi, minha voz um sussurro, quase inaudível

Enquanto eu me afastava, as palavras dele ecoavam em minha mente, mas não havia mais espaço para promessas. Eu só queria encontrar um lugar onde a dor não fosse tão aguda, um lugar onde pudesse me sentir amado e não apenas uma fonte de prazer temporário. Cada passo que eu dava para longe dele era como uma facada no meu coração, mas eu sabia que precisava ir

Os risos e conversas dos outros Hashiras pareciam distantes, como se eu estivesse mergulhado em um oceano de tristeza. A solidão me envolvia, e a realidade de que ninguém realmente me amava se instalava como uma sombra. Eu queria acreditar que um dia encontraria alguém que me aceitasse como eu sou, mas naquele momento, tudo o que sentia era desespero.
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Eu tava viajando, minha mãe e minha irmã acabaram com minha viagem, minha mãe voltou com ex tóxico dela, minha saúde mental se acaba a cada dia, mas o mais importe de tudo isso é,  EU TENHO 100 DIAS DE FOGUINHO NO TKTK COM MINHA MELHOR AMIGA

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⏰ Última atualização: Oct 20 ⏰

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