Durante esses últimos três dias, eu o evitei. A ansiedade tomou conta de mim. Não era por falta de vontade, mas o medo de perdê-lo me paralisava. A ideia de ficar sozinho com ele me deixava inquieto, como se cada conversa pudesse ser um passo em direção a um abismo desconhecido.
No primeiro dia, decidi me afastar. Fui ao quintal da frente, onde costumávamos nos encontrar, mas quando o vi entrar, meu coração disparou. Em vez de cumprimentá-lo, virei-me rapidamente e fui embora. O peso da culpa me acompanhou, mas a ansiedade era maior. Quando ele correu para me alcançar, falei que estava muito apertado e precisava ir ao banheiro. A verdade era que eu só queria me esconder.
No segundo dia, a estratégia foi mais elaborada. Combinei de sair com as meninas, sabendo que assim poderia evitar um encontro a sós. Ri e conversei com todos, mas minha mente estava longe. Cada vez que olhava para o celular, esperava uma mensagem dele, mas ao mesmo tempo torcia para que não aparecesse. A cada riso compartilhado, uma parte de mim se sentia aliviada, mas outra, profundamente triste.
No terceiro dia, a tensão era palpável. A rotina de fuga já se tornara exaustiva. Tentei me convencer de que estava tudo bem, mas ao olhar para o sofá, onde tivemos um momento incrível, a saudade apertou. A insegurança me fez evitar qualquer contato. Fiquei com meu irmão, mas a sensação de estar fugindo de algo importante me consumia. O medo de encarar a verdade – que eu não queria perder essa pessoa, mas temia a vulnerabilidade que isso trazia – era um ciclo vicioso.
Quando finalmente o vi novamente, no final do terceiro dia, percebi que a fuga não resolveria nada. O que eu realmente precisava era enfrentar a situação. A ansiedade de querer estar perto, mas ao mesmo tempo querer me afastar, se tornou uma dança estranha entre o amor e o medo. E assim, continuei a me perguntar: até quando eu conseguiria evitar essa conexão tão intensa? Bom, essa resposta veio mais rápido do que eu esperava.
— Ei, podemos conversar um minuto? Sinto que você tem se afastado de mim. O que eu fiz para merecer isso? — Diego me puxou para o lado de fora da casa.
— Ah, não, não é nada disso. Eu só... só estou passando por algumas coisas. — falei, olhando para o chão. Não tinha coragem de olhar para ele nesse momento.
— Não, não é só isso. Você sabe que pode confiar em mim. Eu sinto que há algo mais. Por favor, me diga o que está acontecendo. — insistiu, levantando minha cabeça para olhar nos meus olhos.
— É que… eu tenho medo. Medo do que pode acontecer entre nós. — lutei contra a vergonha que habitava em mim e decidi falar.
— Medo? Do que exatamente? Eu não entendo.
— É que eu gosto muito de você, e isso me assusta. Fiquei pensando em como seria se tudo acabasse e não consegui lidar com isso. Então, eu... eu decidi me afastar. — Mesmo com minha voz trêmula e a ansiedade à mil, falei.
— Afastar-se de mim para evitar a dor? Isso não faz sentido! Eu não quero que você se sinta assim. Podemos enfrentar isso juntos. — seus olhos entregavam surpresa.
— Eu sei, mas a ideia de perder você me deixa ansioso. E se tudo isso acabar? Não sei se consigo lidar. — sem perceber, uma lágrima já caía do meu olho.
— Olha, eu também tenho medo. Mas eu prefiro correr o risco de estar ao seu lado do que viver essa incerteza. Vamos conversar sobre isso? Não precisa ser sozinho. — ele chegou mais perto e, com a mão, limpou as lágrimas que insistiam em cair.
— Eu estava tão feliz que você morava perto de mim que, quando você falou que estava se mudando, eu fiquei desesperado e me afastei. Desculpe por isso.
— Não precisa se desculpar. O importante é que estamos aqui agora. E outra, eu morar aqui não vai fazer eu me afastar de você, já que lá é a casa dos meus pais. Eu posso ir a hora que eu quiser e também são só duas horas de carro. Tudo bem que a gente não vai se ver todo dia, mas eu prometo que não vou me afastar.
Ele chegou mais perto e me envolveu em seus braços, me abraçando bem forte e sussurrando no meu ouvido: — Por favor, não me afaste de novo.
Ele levantou minha cabeça, que estava encostada em seu ombro, e me beijou. No começo era calmo e doce, mas logo se tornou apimentado. A mão dele explorava meu corpo, e seu membro, agora encostado na minha barriga, ganhava vida. Sem pensar duas vezes, coloquei a mão, fazendo-o parar o beijo e sorrir, logo indo para o meu pescoço, deixando selinhos enquanto eu o acariciava.
— Para, Gab, se você continuar, eu vou gozar na sua mão — falava, um pouco ofegante.
— Essa é a minha intenção.
Coloquei ele para fora e estava todo melado de pré-gozo. Olhei para os lados para ter certeza de que não havia ninguém olhando e abaixei, segurando-o com firmeza. Logo passei a língua na cabeça dele, o que fez ele agarrar meu cabelo. Fiquei brincando com minha língua ali, descobrindo que amo a sensação de ser pega no ato. Agora eu estava totalmente envolvida, e o pau dele, que não era super grande, mas era muito grosso, era delicioso. Ele era muito babão. Tentei colocar as duas bolas na minha boca enquanto o masturbava.
— Gab... eu vou gozar — comecei a bater mais rápido e fiquei passando a língua na cabecinha, esperando para beber todo seu leite. Não demorou muito e eu já recebi jatos fortes na minha boca. Era meio doce, e fiz questão de engolir tudo.
Ele me puxou para cima e devorou minha boca. — Você me deixa louco, sabia? — encostou sua testa na minha.
— Sabia.