Spirit

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Pego meu notebook e pesquiso sobre, a maioria de casos assim são de espíritos malignos, a única forma de matá-los é queimando o corpo do espírito, como eu ia saber quem é o espírito?

Me deitei na cama, e escutei meu telefone tocar, peguei o mesmo e atendi

- Alô - uma respiração ofegante está na outra linha - quem fala? - a respiração contínua intensa - se não falar logo eu vou desligar - a respiração para por alguns segundos, um grito rouco e alto atravessa a linha me fazendo jogar o telefone longe, coloco a mão na boca e vou atrás do meu telefone, a pessoa tinha desligado

Escuto o grito no meu quarto, ecoando de forma horrível, coloco as mãos nos meus ouvidos e me agacho, os vidros do meu quarto se quebram numa força surreal, quando isso aconteceu, o grito parou

Pego meu celular e o coloco no bolso, vou até os estilhaços e algo escrito na minha parede, com sangue

Bem vinda baby

- Mas que merda - peguei uma mochila e coloco minhas roupas, peguei outra mala colocando tudo que eu tinha dentro, faço isso muito rápido, peguei um papel e escrevi um bilhete

" Mãe, vou ficar fora por um tempo, qualquer coisa me liga, te amo muito! "

Deixo o papel na minha cama e desço as escadas, quando eu chego na porta, vejo uma mulher de branco parada, me olhando, o grito ecoa mais uma vez na minha casa, abro a porta e sai correndo de casa com as minhas coisas

Eu estava desesperada, não sabia para onde ir, decidi bater na porta de Dean, era meio idiota da minha parte bater na porta de alguém essas horas, mas era meu único lugar

Bati três vezes na porta, não tive resposta, quando eu ia me virar para ir embora, a mãe de Dean abre a porta

- O que houve querida? - ele diz arrumando o casaco

- Pode soar meio idiota, mais tem um espírito na minha casa - ela arregala os olhos e me puxa para dentro

- Que tipo de espírito jovem? - ela pergunta trancando a casa

- Uma mulher de branco - ela, começa a andar e me pede para acompanhá-la, ela me leva para um armazém e me dá uma arma

- Use isto, essa arma mata qualquer coisa - ela disse séria

- Tem certeza? - ela assentiu e me entregou a arma - posso deixar minhas coisas aqui?

- Claro querida - ela falou me olhando com um olhar ainda desconfiado, ela pegou um copinho de água e jogou em mim, rapidamente a olhei confusa, ela cortou o dedo e colocou perto de mim, aquilo estava muito estranho

- Tá tudo bem? - falo a olhando desconfiada

- Agora sim - ela solta um suspiro relaxado, Dean desce as escadas e me olha confuso, coloco a arma na parte da frente da minha blusa, nesse instante ele olha ainda mais confuso para a mãe

- Eu vou indo - falo indo para a porta

- Você não vai sozinha, se está com o Colt é porque tem alguma coisa maligna te assustando - ele fala chegando perto de mim - estou certo?

- Está, mas eu sei me virar sozinha - ele dá uma risada sarcástica e eu o encarei séria

-Não, não sabe - ele pega a arma do meu bolso - vamos - pensei em falar algo, mas o ignorei e segui caminho

Chegando na minha casa, eu abro a porta, um silêncio assustador me assusta, quando adentramos, a porta atrás de nós se fecha com tudo, olho assustada

Dean pega a arma na mão e é arremessado para a parede com tudo, a arma cai perto da mesinha de centro, Dean cai desacordado, quando eu penso em pegar a arma, a mulher aparece na minha frente, olhando em meus olhos

Ela pulou em cima de mim, arranhando meus braços, eu caí no chão e tentei bater na mesma, os socos atravessavam a mesma como se ela fosse invisível

Me arrasto um pouco para trás, a mesma pega no meu pescoço tentando me enforcar, estico meu braço sem que a mesma perceba e pego o Colt, atirando na mesma hora em sua cabeça

Ela solta um grito agonizante e logo desaparece, tossi um pouco e coloquei a mão no meu pescoço, que estava totalmente dolorido, os arranhões ardiam muito e muita cabeça doía

Me levanto e vou em direção a Dean, ele estava respirando - Dean, acorda - dei batidinhas no seu rosto, o mesmo acorda ainda tonto

- Você está bem? Onde ela está? - ele pergunta se levantando

- Ela voltou pro lugar dela, pro inferno - falo o entregando a arma, ele sorri

- E não é que ela conseguiu - ele riu debochando da minha cara

- Nunca duvide de mim em - ele ri e nós levantamos - vou ver onde está minha mãe - ele concordou com a cabeça e eu subi as escadas - mãe, onde você está? - falo andando pelo corredor - cheguei...

Tinha sangue na porta do banheiro...

- 𝙲𝚊𝚛𝚛𝚢 𝙾𝚗 - O Diário De Sarah Onde histórias criam vida. Descubra agora