Cap 06 ~ Sexo sadico com o Caio

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Às vezes, nos encontramos diante de uma escolha entre mentir e dizer a verdade. Lembro de uma lição importante que aprendi quando ainda era pequeno, com o antigo dono da fazenda onde trabalhei. Ele me disse uma vez: "A verdade nunca deixa de ser verdade. Mesmo que doa no começo, ela traz alívio com o tempo. Já a mentira, por mais inofensiva que pareça no início, tem um peso que cresce. É como uma ferida que pode não incomodar de imediato, mas, com o tempo, pode infeccionar e se tornar uma dor difícil de curar."
Muitas vezes, as pessoas escolhem o caminho mais fácil de mentir, talvez para proteger os outros ou até a si mesmas. Mas o problema da mentira é que, quando ela finalmente é exposta, seu impacto é devastador. A verdade, mesmo dolorosa, é como um remédio amargo: machuca, mas cura mais rápido.
Quando o Caio me questionou sobre a mensagem do Bernardo, eu poderia ter mentido, inventado qualquer desculpa para evitar conflito. Mas, naquele momento, eu escolhi a verdade. Não tínhamos um relacionamento sério, nem havíamos jurado fidelidade um ao outro. Nós ficávamos, transávamos, sem compromisso. Mas aquela situação era uma oportunidade para entender melhor o que já existia entre o Caio e o Bernardo. Eu sabia que algo havia acontecido entre eles, só não sabia o quê.

— Caio, a gente está se conhecendo e rolou algo rápido na festa da padroeira. Eu não achei que fosse algo que eu precisasse te contar — falei, tentando manter a calma na voz.
O Caio se virou abruptamente, os olhos faiscando de raiva.
— Rafa, dá o fora daqui! HOJE, eu não quero mais nada com você! — ele gritou, apontando para a porta com uma fúria que eu não esperava.
— Caio, calma! Vamos conversar e tentar resolver isso da melhor forma — insisti, me aproximando devagar, mas ele deu um passo para trás, rígido, os músculos tensos.
— Já falei que não quero falar sobre isso! — Ele estava tremendo de raiva, os olhos fixos nos meus. — Pelo menos, não agora.
Eu respirei fundo, lutando para manter a serenidade, mas o clima estava pesado. A tensão entre nós era quase palpável.
— Caio, por favor — tentei de novo, minha voz um pouco mais suave. — Vamos tentar resolver isso. Não precisa ser assim.
— A melhor forma de resolver isso é você sair agora da minha casa! Eu não quero conversar, não quero falar do Bernardo, eu não quero nada! — Ele estava gritando, cada palavra carregada de frustração e fúria.
Meu coração estava acelerado, mas eu sabia que sair sem entender o que estava por trás disso só pioraria as coisas.
— Eu não vou sair até você me dizer o que está acontecendo! Até você me contar o motivo dessa raiva toda. Por que você odeia tanto o Bernardo?
Caio me olhou com uma intensidade assustadora, seu rosto estava vermelho, e ele parecia prestes a explodir.
— Eu já disse, Rafa, que isso não te interessa! — A voz dele ficou mais grave, o tom cheio de rancor. — Você quer continuar com o Bernardo? Vai lá, cara! Mas pra mim já deu!
Ele se virou, como se tivesse dado por encerrada a conversa, mas algo dentro de mim se recusava a deixar isso passar. Não dessa maneira.
— Eu não vou sair até você me contar a verdade, Caio! — Eu me aproximei mais, minha voz agora firme, desafiadora. — Me dá um motivo para eu deixar o Bernardo de lado. Fala logo o que tem entre vocês!
Caio ficou parado por um segundo, a respiração pesada, e então ele explodiu de vez.
— Você quer saber o que tem entre a gente? Eu NÃO VOU falar nada, e quer saber? Eu tô pouco me lixando se você vai deixar ele de lado ou não! — Ele me empurrou com força, os olhos ferozes. — Pra mim, chega dessa conversa de merda!
Eu cambaleei com o impacto, mas antes que pudesse reagir, o instinto tomou conta de mim.
— Você me desobedeceu, Rafa! Você ficou com ele mesmo sabendo... — Rafa avança sobre mim, e sou pressionado contra a parede, mas a fúria dele só aumentou. Ele reagiu, me segurando com força, o rosto perto do meu, a respiração pesada.
— Ah, é assim que você quer resolver? — Ele me segurou com mais força, os dedos apertando meus braços enquanto o clima entre nós mudava para algo mais intenso, mais bruto.

O Caio me puxou para um beijo feroz, um beijo cheio de raiva de e ternura no qual nunca tínhamos dado ainda, após o beijo o Caio fala:

— Vou te dar um castigo que você nunca vai esquecer!
Já comentei aqui algumas vezes que uma das coisas que eu mais amava no meu sexo com o Caio era quando o seu olhar mudava, isso para mim fazia toda a diferença, e eu estava prester a ter um dos melhores sexo da minha vida, e eu não fazia ideia das coisas que o Caio iria fazer de mim naquele noite, eu costumo dizer para mim mesmo que aquela noite foi um divisor de aguas na minha vida sexual, hoje todos os meus gostos que eu tenho, eu aprendi com o Caio, ele foi meio que um professor para mim, me fez descobrir prazes que eu jamais poderia imaginar que eu teria.
Após o beijo o Caio me puxa para cama e começa a tirar a minha roupa, sua cama era daquelas de ferro, não sei em que momento apareceu uma algema, e o Caio algemou as minhas mãos na cama, e me deixou completamente pelado, claro que a essa altura meu pau já estava duro feito pedra, o Caio sentou sobre mim, e me deu um pequeno tapa na minha cara, e uma cuspida e disse:

ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora