CAPÍTULO 3

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CAPÍTULO 3

DOMINIC MARY TORRANCE


Apolo, eu te odeio.

Raios de sol de uma manhã escaldante passavam pelas janelas do Chalé de Hermes, indo diretamente para minha cara e me tirando do meu quase coma. Me levantei em movimentos rápidos, mas rapidamente me arrependi. Aparentemente, os remédios que eu tinha tomado ainda estavam fazendo efeito, minha cabeça girava sem parar, enquanto eu tentava focar minha visão no objeto que estava na minha frente, Objeto não, era uma pessoa, era clarisse. Espera, clarisse?!

— Bom dia — Clarisse estava em pé bem na  minha frente, com o mesmo semblante de sempre. — ia te chamar de bela adormecida, mas de bela você não tem nada, então deixei pra lá. — ela zomba de minha cara, reviro meus olhos para sua brincadeira boba e ela ri de minha expressão.

— você sabe que eu tô brincando — a morena explica, rindo ainda mais, Típico de uma filha de Ares.

— sei  — sorrio forçadamente. Passo a mão pelos meus fios ruivos, a clarisse retorna a ficar séria.

— Então, qual foi a sua? Se dopar com remédios vencidos? Sei que você é burra, mas assim já é demais — clarisse se senta em uma cadeira perto da minha cama, e fala ironicamente.

— Não tive tempo de olhar pra data de vencimento, sabe? Eu estava tendo uma puta crise de ansiedade. — murmuro sarcasticamente. Clarisse me lança aquele olhar do tipo “Quer morrer garota?!”

— a princesa algodão-doce quase teve um infarto quando você desmaiou, ela achou que você ia ter uma overdose, e o cara da cicatriz quase entrou em colapso, vou logo te avisando, eles dois estão com muita raiva, não de você, mas da sua atitude, então é quase a mesma coisa. Se prepare logo pro sermão que você vai levar — Clarisse me avisa, Com um sorriso no rosto, Parecia gostar de meu sofrimento.
torno minha expressão em tédio assim que escuto os cascos de quíron baterem no chão do Chalé indicando que ele tinha entrado.

— Dominic torrance, o diretor convoca sua presença — a voz grave dele chega em meus ouvidos — agora. — afirma



Quíron não trocou nenhuma palavra comigo enquanto andávamos até onde Dionísio estava.
Quando chegamos lá, Luke e Andrômeda estavam em pé, Luke encostado da parede, com uma expressão fria em seu rosto, já Andrômeda mantinha sua expressão Calma, mas dava pra perceber que ela estava irritada.

— o que é isso?Uma reunião? — tentei soar firme, mas minha voz saiu trêmula.

— silêncio, filha de Éris. — Dionísio fala, também parecia irritado — sabemos que você se drogou com remédios vencidos na manhã passada e quase correu o risco de ter uma overdose, como pode fazer isto? Já pensou se sua mãe soubesse disso? Ela entraria em colapso e metade do mundo sentiria sua ira — ele bate as mãos em sua mesa, me assusto e dou alguns passos para trás.

— senhor D. — Luke fala, em um sinal de aviso.

—  mas ela não entrou em colapso, não é?! — digo Furiosa — sabe por quê? Porque ela não liga pra ninguém! —

— Dominic! — Andrômeda me repreende.

— mas respeito com sua mãe, garota insolente! — Dionísio diz em voz alta.

— Dionísio! — Quíron fala e todos se calam.
Me sento em uma cadeira ao lado de luke e Andrômeda. — só queremos entender o porquê de você ter feito isso, senhorita dominic — explicou, mais calmo, enquanto me olhava seriamente, esperando que eu abrisse a boca para lhe falar a verdade de meu real motivo.
Me mantive calada.
Escuto o suspiro cansado de Luke atrás de mim.

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