𝐎 𝖽𝖾𝗌𝗉𝖾𝗋𝗍𝖺𝗋 𝖼𝖾𝗅𝖾𝗌𝗍𝗂𝖺𝗅.

123 26 132
                                    

DEAN WINCHESTER

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

DEAN WINCHESTER

Um eco profundo e abafado preenchia o espaço ao redor, como se as paredes do inferno ainda estivessem vivas com as memórias das almas que lá habitavam. O ar era denso, pesado com a escuridão, e os gritos distantes de tormento ressoavam como um lamento. Mas, no meio desse caos, uma luz começou a se formar, pulsando lentamente, como um coração que renascia.

Dean Winchester sentiu seu corpo ser puxado, um fio invisível que o arrastava de volta à realidade. Ele estava consciente da dor, da agonia, e das sombras que tentavam mantê-lo preso.

A escuridão era opressiva, um silêncio denso que o envolvia como um manto pesado. Ele sentia a terra ao seu redor, compacta e fria, um lembrete sombrio de onde estivera. As lembranças das chamas do inferno ainda queimavam em sua mente, mas havia um sentimento de alívio pulsando dentro dele.

Gradualmente, uma luz começou a se infiltrar na escuridão, um brilho tênue que crescia com cada respiração que ele tomava. Dean empurrou a terra que o aprisionava, os músculos de seus braços ardendo em resistência. Com cada movimento, a sensação de ser consumido pela escuridão foi se dissipando, dando lugar à esperança.

Finalmente, ele rompeu a superfície, a terra se desintegrando ao seu redor. Ao abrir os olhos, o céu acima parecia distante, mas o que o cercava era uma visão perturbadora: estacas quebradas e deitadas em um terreno baldio, um cemitério de memórias e promessas esquecidas. Ele estava deitado em um lugar que exalava um misto de desolação e um novo começo.

O homem sentou-se lentamente, o ar fresco entrando em seus pulmões como um choque revitalizante. Ele sentiu a batida do seu coração, um lembrete de que estava de volta, mas a que custo? O peso da experiência ainda estava presente, e ele sabia que as cicatrizes que carregava seriam mais do que físicas.

Finalmente decidido a deixar aquele lugar, Dean começou a caminhar. Ele percorreu a estrada sob o sol escaldante, o calor abrasador fazendo seu corpo suar e seus músculos protestarem a cada passo. O asfalto estava quente sob seus pés, e a paisagem ao redor era monótona, com apenas algumas árvores esparsas e campos abertos se estendendo até onde a vista alcançava.

Enquanto caminhava, a poeira se acumulava em suas botas, e o cheiro de borracha queimada e gasolina pairava no ar. Horas se passaram, e a sensação de cansaço começou a se instalar, mas a determinação em seu coração o mantinha em movimento. Ele sabia que precisava chegar a um lugar familiar, um lugar onde pudesse reunir suas forças e encontrar um caminho de volta à sua vida.

Ao longe, surgiu a silhueta de um pequeno posto de gasolina. O edifício, desgastado pelo tempo, parecia um oásis em meio à monotonia da estrada. A visão daquele lugar trouxe um alívio momentâneo, e Dean acelerou o passo, seu coração batendo mais rápido com a esperança de que ali pudesse encontrar respostas e uma nova direção.

Quando se aproximou, Dean viu que o posto de gasolina estava fechado. Ele olhou ao redor, e uma frustração cresceu dentro de si. Sem pensar duas vezes, deu leves batidas na porta de vidro.

𝐄𝗍𝖾𝗋𝗇𝖺𝗅 𝐄𝖼𝗁𝗈𝖾𝗌, 𝗦𝗮𝗺 𝗪𝗶𝗻𝗰𝗵𝗲𝘀𝘁𝗲𝗿 𝗮𝗻𝗱 𝗖𝗮𝘀𝘁𝗶𝗲𝗹 Onde histórias criam vida. Descubra agora