𝐓𝐄𝐌𝐏𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐄

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" 𝐊𝐚𝐭𝐡𝐞𝐫𝐢𝐧𝐞 𝐁𝐚𝐲𝐞𝐫 "

𝐎 𝐒𝐀𝐋Ã𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 cheio de conversas e risadas abafadas, o que criava uma atmosfera aconchegante em contraste com a tempestade lá fora

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𝐎 𝐒𝐀𝐋Ã𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐕𝐀 cheio de conversas e risadas abafadas, o que criava uma atmosfera aconchegante em contraste com a tempestade lá fora. A chuva batia forte contra as janelas, e a falta de luz forçava todos a improvisarem. As lanternas penduradas nas paredes e nas mesas davam um toque de intimidade, como se estivéssemos em algum lugar isolado do mundo

Paige, ao meu lado, parecia tranquila, mas eu sentia o calor do toque dela cada vez que suas mãos se entrelaçavam nas minhas. Nossas amigas se espalhavam pelo salão, algumas sentadas em círculo, outras encostadas nas paredes, ainda rindo e fazendo piadas para passar o tempo

Minna se sentou ao nosso lado, jogando o cabelo para trás enquanto olhava ao redor

— Parece que a festa virou um acampamento dentro do acampamento — ela comentou, sorrindo

— Pelo menos a gente não está lá fora, né? — Poe disse, apontando com o queixo para as janelas embaçadas pela chuva

Eu estava perdida em pensamentos, ainda com a sensação dos lábios de Paige no meu pescoço. Era como se cada beijo tivesse ficado gravado na minha pele. Minha respiração ainda estava um pouco rápida, e minha mente, girando. Toda vez que ela se mexia, mesmo que fosse só um pouco, meu coração acelerava de novo

Paige virou-se para mim, o sorriso provocador ainda nos lábios. Ela se inclinou, sussurrando perto do meu ouvido, sua voz baixa e cheia de intenção

— Tá com calor, Katherine?

O jeito que ela falou meu nome fez um arrepio percorrer meu corpo. Eu ri baixinho, sentindo meu rosto corar

— Talvez... um pouco

Ela sorriu, mordendo o lábio de leve, e eu não conseguia tirar os olhos dela. Os sons ao nosso redor pareciam diminuir, como se o salão estivesse desaparecendo, e fosse só nós duas. Seus dedos deslizaram pelo meu braço, de um jeito lento e deliberado, e eu sabia que ela estava brincando comigo. Paige adorava me provocar, e o pior - ou melhor - é que eu não me importava

Quando ela se aproximou de novo, deixando um beijo no canto da minha boca, meu corpo reagiu automaticamente. Fechei os olhos, inclinando a cabeça, e logo seus lábios estavam no meu pescoço outra vez, dessa vez mais devagar, explorando cada ponto sensível. Eu mordi o lábio, tentando não fazer barulho, mas o jeito que ela me tocava fazia difícil controlar qualquer coisa

- Paige... - murmurei, meus dedos se apertando contra o braço dela

Ela se afastou só um pouco, o suficiente para me olhar nos olhos com aquele sorriso cheio de segundas intenções

— Você fica linda assim

Eu ri, balançando a cabeça

— Você sabe que não facilita

𝐂𝐀𝐌𝐏 - 𝐏𝐚𝐢𝐠𝐞 𝐇𝐞𝐲𝐧Onde histórias criam vida. Descubra agora