Um 'eu te amo' dito com sangue

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Isso é uma guerra, Thaís me desafiou, agora vai ter três vezes mais desgraça só pq ela me desafiou.

Ah, e é inspirada num filme essa fic, tentem adivinhar qual.

Boa leitura e me avisem se virem um erro.

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Red

A cama parece macia, tão quentinha que sinto que posso ficar aqui eternamente. A porta é aberta, a respiração ofegante de Chloe me faz levantar, sem colocar sequer o lençol cobrindo meu corpo.

Vejo Chloe, bochechas coradas, cabelo meio bagunçado, antes que eu questione onde ela estava e o que fazia a vejo começar a andar para lá e para cá, alguns murmúrios incompreensíveis.

Levanto, andando até ela, repousando seu rosto em meus seios, tentando acalmar seu coração desordenado.

Tento entender o que está faltando, o que a faz surtar. Suas mãos apertam minha cintura, me jogando na cama, me beijando com força, o que sei que ela sempre faz quando quer esquecer o que quer que esteja em sua cabeça.

Não correspondo, ainda meio dolorida e ardida, acabei de ser detonada afinal, e hoje foi leve. Jogo minha namorada no chão, vendo seus olhos cheios de lágrimas, abro meu armário e pego uma blusa de basquete enorme, vestindo só pra poder me sentar ao seu lado sem sentir o chão gelado na minha bunda sensível.

Sua cabeça recai em minhas pernas desnudas, suas lágrimas molhando minha pele, acaricio seu cabelo, tentando parar sua crise. Ela sempre se sente uma fracassada e tem crises como essa.

-Está tudo bem, eu estou aqui. Você é incrível meu amor - mais carinhos em seus cabelos, o choro fica um pouco mais baixo.

Ela se reergue, olhos inchados e nariz avermelhado. Deixa um beijo suave em minha bochecha, me abraçando apertado.

Levo Chloe até a cama, permitindo que ela relaxe por um momento.

-Eles podem nos achar, tudo por minha culpa. E nem matamos aquele puto da cozinha, eu vi o jeito que olhou meu peitos quando eu passei hoje cedo no tour - sua voz parece culpada, dolorosa, traumatizada.

Beijo sua testa, tentando passar segurança. O cobertor agora cobre seu corpo, quando ouço sua respiração acalmar resolvo ir até à cozinha.

Visto um short e uma blusa, sem calcinha e sutiã porque nem deve ter aluno ali agora. A porta enferrujada range, entro e vejo tudo nos locais, perfeitamente organizados, nada que pareça que houve um assassinato ali agora mesmo.

Uma caixa de donuts ali, ando lentamente até ela, como se temesse o que deve ter ali dentro, mesmo que seja um donut gorduroso.

Abro, vendo o donut perfeito ali, sua calda rosa com confetes azuis parece brilhar, deve ser absurdamente doce.

Alguém aparece atrás de mim, instintivamente agarro seu ombro, girando seu braço e batendo o rosto da pessoa no balcão. Vejo seu cabelo ruivo, reconhecendo o rapaz que Chloe citou.

As sombras do casteloOnde histórias criam vida. Descubra agora