01 de março, 03:30 AM, Texas
Lilith Russel
Fogo.
Tá bom, acho que é muito fogo.
Você deve estar se perguntando 'por que fogo?'. Vou explicar.
Tudo começou quando minha prima foi me visitar na ilha. Então eu tive a ideia de dar uma festa. Então peguei o iate do meu pai emprestado, quer dizer, escondido, mas no fundo estava, 'foda-se' se ele descobrisse. Flora ligou para seus amigos e, assim que chegamos às docas, o barco já estava lotado de gente. Por volta das três da manhã, começaram a soltar fogos de artifício, e tudo saiu do controle quando uma faísca caiu no galão de gasolina que havia ali, e tudo começou a pegar fogo rapidamente, por conta das bebidas derramadas no chão. Todo mundo estava chapado, então não vai ser difícil fazer eles calarem a boca. Flora sumiu.
E agora estou diante do iate pegando fogo, só consigo pensar que estou muito fodida, pois a segurança já deve ter acionado o alarme.
Depois de alguns minutos, geral vai embora. Não demora, vejo meu pai vindo furioso em minha direção. Talvez a história de Lilith Russell acabe aqui e ele me jogue junto com o fogo.
"Que porra você tem na cabeça, garota?"
" Ué, na minha cabeça eu tenho um cérebro?"
"Olha o respeito, Lilith."
" Você definitivamente não tem o meu respeito."
"Você passou dos limites, Lilith. Eu mando pegar a porra do meu iate."
"Ninguém mandou, eu fui lá e simplesmente peguei, papai."
"Você vai embora agora, a gente vai conversar. Anda! - grita praticamente na minha cara antes de me dar as costas.
"Corninho manso da dor' só de ver o chifre - resmungo, mas quando ele me olha queimando de ódio, sei que ele ouviu.
"Repete."
"Não vou embora agora, é sério."
Vou para a entrada e, minutos depois, ele chega. Quando ele está entrando no carro, grito:
"ESPERA."
Todos me olham enquanto chego perto de meu pai e digo:
"Deixa que eu ajudo - falo, pegando pela mão e abrindo a porta do carro. Abaixo a cabeça dele e o empurro para dentro do carro. Assim que fecho a porta, explico:
"E porque seu chifre é muito grande, ia amassar a porta, não 'antou', pois agora é o teto."
Meu pai joga o celular no chão, furioso de raiva, e logo saio para não sobrar pra mim. Entro no outro carro e o motorista segue para meu inferno particular.
Que hoje vai estar pior, pois enfrentei o cão de frente.
Assim que chego em casa, saio do carro, entro e subo para o meu quarto. Não demora muito, um ser furioso entra gritando:
"O que você tem na cabeça para falar uma coisa dessas na frente do meu sócio, Lilith, porra?"
" Já falei: eu tenho um cérebro, porra."
Sinto-o dar um tapa estalado em minha cara e depois dizer:
"Eu vou te dar uma surra, Lilith. Você vai aprender a nunca mais afrontar desse jeito."
Não respondo nada, fico olhando para ele e pensando se eu me livrasse dele, alguém sentiria falta.
Dito isso, ele sai do quarto, e logo depois dois de seus homens entram e me carregam à força para o calabouço, mais conhecido como sala de tortura, a mesma sala onde vi minha mãe ser torturada várias vezes, sem contar quando ele chegava em casa bêbado e descontava sua raiva nela.
Agora chegou a minha vez de sofrer em suas mãos, porém dessa vez não passa. Eu vou fugir daqui.
[...]
Em algum momento adormeci. Quando acordei, estava jogada naquele chão sujo, mas não demora muito até que a empregada abra a porta e me mande sair e ir para meu quarto. Assim que entro lá, a banheira está preparada. Entro e fico calculando uma forma de fugir daqui, pois a segurança aumentou, mas já sei como vou fugir daqui. O desvio na conta dele eu já fiz.
Quando se derem conta, já vou estar bem longe daqui e eu juro que ele vai pagar por tudo que ele fez a mim, minha mãe e minha irmã.
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Minha Escolhida
RomanceMedley Miller com seu passado caótico se muda para o Canadá com sua melhor amiga Victoria na expectativa de ser um ano tranquilo mas oque med não esperava que um bad boy sarcástico iria virar sua vida de cabeça pra baixo. Nicolas Morgan com um passa...