Hola, meu nome é Davina Cooper, tenho 16 anos, falta 16 dias para o meu aniversário. Estou tão animada.
Tenho dois melhores amigos, mas vocês vão conhecer eles com o desenvolver da história.
Já se sentiu que você não pertence a algum lugar? Porque eu me sinto assim em casa, minha família gosta de me exibir como se eu fosse uma boneca, mas para mim me sentir bem, me sentir viva, eu costumo sair a noite escondida às vezes para ir em festas ou baladas.
Já são 02:53 e eu estou subindo para meu quarto por uma escadinha que tem escondida que dá na janela do meu quarto.Eu quase caio da escada de tanto que eu bebi, mas tirando isso, eu tô bem.
Entro em meu quarto e vou até meu closet e pego uma blusa de frio fina cinza do meu pijama e um short preto do meu outro pijama, também pego meu chinelo preto, logo em seguida entro no banheiro e tomo um banho gelado... depois de um tempinho termino meu banho e coloco minha roupa, penteio meu cabelo o deixando solto porque havia o lavado, escovo meus dentes.
Após ter feito tudo isso saio do meu quarto e vou em direção as escadas, quando estou no meio da mesma vejo minha mãe vindo da cozinha e limpando o gloss que por ser rosado dava pra ver que estava borrado, então ela nota minha presença.
— O que está fazendo acordada à essa hora — ela me pergunta enquanto a ruma sua roupa que até então não havia reparado que estava com alguns botões abertos.
— Fiquei com um pouco de sede — falo já no final da escada.
— Você não está com calor — ela pergunta enquanto me encara.Eu até estava,mas não podia tirar a blusa e o porque vocês vão descobrir mais tarde.
— Não, eu estou bem assim — falo e passo por ela, vejo ela subir as escadas então entro na cozinha e pego duas garrafinhas de água e começo a beber enquanto volto para meu quarto.
O bom é que hoje é sábado então eu vou aproveitar para dormir até tarde amanhã ou melhor hoje no caso.Coloco meu celular para carregar em cima do criado mudo e deito dormir.
Acordo com uma gritaria filha da mãe, me levanto e pego meu celular e o ligo e vejo que são 15:23.
Caraca! Eu apaguei mesmo.
Descido ir tomar um banho, coloco um shorts jeans preto, e a parte de cima de uma lingerie preta e por cima uma blusinha transparente preta. Depois de já ter colocado roupa passo maquiagem no meu braço e em meu rosto para esconder as olheiras, e coloco o que não pode faltar né? Meu coturno preto.
Eu sou apaixonada por coturnos!
Saio do meu quarto e vejo meu irmão Noah e os empregados no corredor com cara de assustados e confusão. Me aproximo de Noah a passos rápidos.
— Que merda tá acontecendo? que gritaria é essa? eu tava dormindo tão gostoso — pergunto
— Mamãe e o papai estão brigando deis das 5:00. Não sei como você não tinha acordado ainda com às três brigas anteriores — ele fala e me olha — você tá saindo a noite — ele me pergunta enquanto ergue uma de suas sobrancelhas.
— Não — Minto — Porque — pergunto um pouco desconfiada de sua pergunta.
— Noite passada e essa fui até seu quarto e não te vi — ele fala me encarando.
— E... eu a... acho que eu devia, está no banheiro ou na cozinha — Gaguejo um pouco antes de falar nervosa.
— É deve ser — ele da de ombros. Solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo.
— Mais então, porque eles estão discutindo — pergunto mudando de assunto.
— Pelo que entendi, mamãe traiu papai — ele fala sério.
— Mas, ele tem provas — pergunto até que escuto um barulho de porta se abrindo, e os empregados correm de volta ao trabalho, eu e Noah fingimos estar conversando sobre algo em seu celular. Meu pai passa por nós e desce as escadas com um olhar triste.
— Ei, Noah me responde o pai tem provas — pergunto novamente.— Claro que não, sua idiota você pensa que eu sou o que — minha mãe fala grossa ao aparece em nossa frente.
— Desculpa aí! mas que eu me lembre eu estava perguntando ao Noah — falo e ela me olha furiosa e volta para seu quarto batendo o pé igual uma criança birrenta de 3 a 5 anos.
— Não devia falar assim com ela, ela é nossa mãe — Noah chama a minha atenção e vai em direção as escadas, dou de ombros.
Desço as escadas e vou em direção a cozinha e pego uma garrafa de água e vou até o quintal dos fundos, me sento em um dos banquinhos do jardim até que escuto um falatório...