Capítulo. 4

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 Acordo com uma voz grossa e gostosa de escultar me chamando

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Acordo com uma voz grossa e gostosa de escultar me chamando. Abro os olhos aos poucos e me senti na cama.

- Tyler? - o olho sem enter o porque ele tá aqui, olho em volta e percebo estar em seu quarto. ( Sei disso porque já vim aqui algumas vezes) - Eu passei do limite néh - pergunto já sabendo a resposta.

- Passou sim, agora levanta você tem pouco tempo pra estar na sua casa - ele fala se levantando da cama, percebo que ele está sem camisa.

~ Que coisa linda, que vontade de morde esse corpo musculoso com essas tatuagens espalhadas pelo seu peitoral, seus braços e suas mãos~ penso

- tenho mesmo que ir - pergunto manhosa sabendo a resposta. Tyler me olha e me da um daqueles sorrisos lindo de um cafajeste.

- Eu até queria que você ficasse e agente tivesse um dia louco com muito sexo, mas sabe que as coisas não funcionam como queremos - ele fala e se vira de costas indo em direção a porta.

~ Que costa ~

- Vamos Davi - ele fala alto.

Me espreguiço e levanto da cama, rapidamente coloco a mão na cabeça.

~Que dor, não devia ter passado dos limites ontém~

Vou em direção ao banheiro e jogo uma água no rosto, me olho no espelho e vejo o quanto estou acabada.

Saio do banheiro e vou até a cozinha.

- Quero minha blusa de volta - O olho enquanto ele passa o café.

- Que - pergunto sem entender, ele aponta pra mim, me olho e percebo estar com minha blusa favorita s é cinza com um desenho de dragão preto na frente.

- Mais ela é minha - respondo e vou até ele o abraçando por trás.

- Ha ha  ha engraçadinha, ela é minha apenas te deixo usar as vezes - ele fala me entregando uma caneca  com café.

- Nossa o corrijo - indo até a geladeira, pego o leite e coloco em meu copo, amo café com leite.

- Tudo bem é nossa - ele fala desistindo de me contrariar.
Bebo meu café enquanto converso sobre a festa de ontém a noite. Termino e vou até o quarto em busca de minha roupa a pego, me troco e vou até a sala.

- Vamos - pergunto ao Tyler.

- Só vou pegar uma camisa - ele se levanta do sofá e vai até o quarto e volta com uma camisa preta, uma calça jeans escura e tênis preto.Ele meche em seu cabelo o bagunçando em quanto vem em minha direção.

~ Que homem meus amigos, que homem ~

- Vamos Davi - ele me chama, nem percebi que tinha ficado parada o olhando passar. Saímos do apê e entramos no carro o caminho vai silencioso.

- Prontinho - ele fala e me olha

- Tchau minha vida - falo e dou um selinho no mesmo.

- Te amo - ele fala e  faz um carinho  em minha bochecha.

- Também te amo, por mim agente fugia agora e se casava - falo e sorrio para o mesmo.

- Não me tente Davi, não me tente, agora vai antes que alguém entre em seu quarto e veja que você não está lá.

- Tudo bem - Saio do carro e subo nas lata de lixo pra pular o muro, vou andando pelas árvores até a casa, subo pela escadinha que da em minha janela e entro.
Decido ir tomar um banho, saio e coloco uma blusa branca com uma saia amarela e uma sandália, passo minha base como de costume e vou em direção a porta do meu quarto e dou de cara com meu pai.

- Arrume suas coisas vamos embora - ele fala simples com um semblante de raiva.

- Como, pra onde - falo sem entender.

- Eu e sua mãe vamos nos divorciar e você e seu irmão virão comigo - ele fala e vira as costas, o sigo descer as escadas e vejo minha mãe no sofá chorando.

- Por favor amor não me deixa, e...eu te amo - ela gagueja no final.

- Não me chame assim, se me amasse como diz não teria me traído com meu melhor amigo, nem sei se posso chamá-lo assim - Ele tenta passar por ela qie o segura - Me solta, eu confiei  você e você me traio.

- Eu não fui a única Davina sai a noite escondido para festas e baladas - Ela fala tentando limpar sua barra, fico em choque.

- Isso é verdade Davina - meu pai me olha, fico em silêncio.

- Sim é verdade, conta pra ele - minha mãe fala/ grita.

- Pai eu posso explicar - falo tentando me aproximar do mesmo.

- Você não é minha garotinha, e sim uma vadia, aposto que da pra varios. Você e sua mãe se merece.

- Não fala assim pai, por favor - encosto em seu braço enquanto as lágrimas escorre pelas minhas bochechas.

- Vocês são duas vadias - Meu pai fala e se afasta de mim.

- Pai, são só festas - tento me defender.

- Filha minha não vai nesses tipo de lugares, minha filha é como uma flor e você a matou - ele fala bravo, a desgosto em seu olhar.

- Pai - tento me aproximar, quase não exergo por conta das lágrimas - Por favor pai me perdoa - Encosto em seu rosto e sinto minha cara arde. Ele avia me batido.

- PAI - Noah grita ao ver a cena, não sei em que momento ele entrou.

- Quieto Noah se não vai ficar igual sua mãe e sua irmã, você não é um traidor também, não é - Ele pergunta irritado, continuo estática, meu pai nunca me bateu.

- Não pai, claro que não - Noah fala e se aproxima - O que vai acontecer agora.

- Eu e você vamos embora - Meu pai olha para mim e para minha mãe - Enquanto a vocês vão ficar, vocês se merecem - ele fala por fim indo até a porta da sala e saindo de casa - Noah vamos.

- AMOR, NÃO POR FAVOR - Minha mãe grita indo até a porta.

Não acredito que ele se foi e me deixou aqui, não acredito que minha mãe me queimou pra se sair melhor. Me sinto tão fraca, choro mais ainda indo até a janela e vendo o carro de meu pai sair.

Meu VícioOnde histórias criam vida. Descubra agora