20° - Capítulo

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SÁBADO, 22 DE FEVEREIRO - 08:10

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SÁBADO, 22 DE FEVEREIRO - 08:10

Donghyuck se mexeu incomodado na cama e ele quis chorar. Não tinha ideia de quanto tempo ele estava naquele quarto se aliviando sozinho. Se trancou onde estava e ele não estava saindo dali pra nada, só pra comer e só conseguia isso, tomando remédio receitado por Felix. Seu corpo estava quente, seu baixo ventre dolorido, sua entrada piscando e sua lubrificação natural não parava de molhar o lençol.

- Hyun...

Donghyuck esfregou uma perna na outra e gemeu triste. Ele não aguentava mais essa situação, só queria que um alfa o fodesse com força, com muita força. Deixasse seu corpo marcado e que o deixasse tão preenchido, ao ponto dele chorar de prazer. Ele nem estava pedindo muito.

Resolveu tomar um dos remédios que Felix lhe receitou e quando o mesmo fez efeito, ele teve um momento de lucidez. Tomou banho, trocou o lençol da cama e desceu as escadas em busca de algo para comer. Sabia que a medicação não ia durar, seu cio estava muito forte e só lhe dava chance de comer e beber água, e foi isso que ele fez. Comeu a primeira coisa que viu pela frente, bebeu água e tornou a subir novamente, ele já sentia seus shorts húmidos.

Entrou no quarto e se jogou na cama. Donghyuck ainda estava lúcido e por isso, ele resolveu fazer algo que provavelmente iria se arrepender depois, mas estava no cio e no momento nada importava mais do que ele ser fodido por um alfa ou um beta, ele realmente não estava se importando. Só queria transar.

O que um ômega no cio não faz pra ter um alfa, né.

SÁBADO, 22 DE FEVEREIRO - 10:10

Donghyuck já tinha enrolado muito e o remédio já estava perdendo o efeito. Ele pegou seu celular e fingiu digitar o número de Minho no aparelho. Ele não ia ligar pro amigo, não conseguiria fazer isso com o mais velho, mas Mark não sabia disso. Levou o telefone até a orelha e começou a conversar com um Lee Taeyong invisível. Pessoas no cio fazem qualquer coisa pra transar.

- Lino, vem aqui em casa, por favor, eu preciso de você.

Donghyuck esfregou uma perna na outra e o atrito de seu pau com tecido do short que ele usava, fez ele soltar um leve gemido.

- Eu tô trancado no quarto e preciso ser fodido urgentemente.

Donghyuck achou que fosse demorar, mas quando ele escutou o barulho de uma porta sendo aberta bruscamente, ele sorriu de lado.

- Que merda você está fazendo?

- Falando com o -

Donghyuck ficou surpreso quando viu seu celular voando no ar, batendo na parede e se espatifando no chão.

- Eu sou seu alfa! - Os olhos de Mark estavam vermelhos e isso só acontece quando seu lobo passa a frente.

Donghyuck suspirou, quando seu short foi rasgado e ele teve seu membro livre. Olhou na direção do alfa e Mark era tão gostoso, como um homem consegue ser tão lindo, sexy e gostoso?

- Eu vou te foder e vê se aprende a não sair por aí pedindo outros para te comer, você tem dono. - Mark passou a língua pelo pescoço do ômega que fechou os olhos e arfou.

- Eu não tenho dono.

- Tem sim, eu sou seu dono. - O alfa estimulou um dos mamilos do ômega, que mordeu o lábio inferior. - Eu quero escutar seus gemidos.

Não havia mais Mark ali e quando os olhos do ômega também ficaram vermelhos, os dois se encaram e sorriem na direção um do outro. O que veio depois, foi o momento íntimo mais que perfeito. Donghyuck sentiu quando um dedo foi colocado dentro de si, mas isso não era suficiente; o segundo e o terceiro dedo foi inserido e seus gemidos já estavam saindo um tanto sôfregos.

Mark não tinha paciência e seu lobo menos ainda. Ele bombeou seu pau, antes de se aproximar do ômega e o penetrar devagar. Donghyuck jogou sua cabeça para trás e seu pescoço ficou livre para o alfa, que coloriu toda aquela área da forma que ele queria. Quanto mais ele estocava no ômega, mais ele chupava e mordia seu pescoço. Os roxos já eram visíveis, mas nenhum dos dois se importou com isso.

Mark apertava a coxa do marido e a cintura do menor já tinha diversas marcas de dedo; Donghyuck estava sendo estimulado de tantas formas, que seus olhos estavam marejados e a única coisa que ele conseguia fazer, era gemer e puxar o mais alto com suas pernas. A bolha de prazer que eles se envolveram, era surpreendente.

Quando o ômega gozou, sujando sua barriga e a barriga do maior, Mark continuou estocando para prolongar o orgasmo. Ele sentiu sua presa aparecer e ele não pensou muito, antes de morder o pescoço do ômega, que retribuiu a mordida, marcando finalmente seu marido.

Os dois caíram ofegantes na cama e Donghyuck dormiu com o pau do marido dentro de si, por causa do nó. Mark o abraçou pela cintura e se deixou levar pelo sono.

SÁBADO, 22 DE FEVEREIRO - 13:30

Quase duas da tarde, e Donghyuck estava apoiado no balcão da cozinha, com as pernas abertas e com a bunda empinada, enquanto Mark o fodia com tanta força, que o único jeito de extravasar seu tesão, era segurando no mármore, ao ponto de seus dedos ficarem brancos. Tapas eram dados em sua bunda e com certeza já estava mais do que vermelha. Ele não devia ter atiçado o lobo do marido. Mas e quem disse que ele se arrependia do que tinha feito. Valeu muito a pena.

O ômega sentiu sua perna bamba, quando finalmente ele gozou, sujando o chão da cozinha. Suas pernas estavam fracas e Mark precisou segurá-lo, senão ele ia ao chão. Donghyuck sentiu seus olhos marejados, porque as estocadas não pararam e ele estava sensível, devido ao recente orgasmo. Apoiou sua cabeça no ombro do marido e o alfa aproveitou para estimular os mamilos do menor. Um gemido alto e sôfrego saiu dos lábios do mais novo.

Donghyuck veio pela segunda vez e ele gemeu um tantinho alto, ao sentir a porra quente do marido dentro de si e o nó se formando. A respiração dos dois estava descompassada e Mark se sentou no chão, com o marido em seu colo.

- Eu te amo tanto, baby.

Donghyuck riu de lado e deixou um beijo meio torto nos lábios do marido.

- Eu sei e eu te amo muito mais.

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Arranged Marriage - MarkHyuck Versão - ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora