𝐓𝐇𝐑𝐄𝐄

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— Ganguezinha de merda? — Chavez se afastou de mim e o vi ficar irritado

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— Ganguezinha de merda? — Chavez se afastou de mim e o vi ficar irritado. — Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? — Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. — HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, TU ME RESPONDE. — Nicholas se alterou. — Depois a gente mata e ainda é considerado crime, eu nem entendo isso. — Ele disse, totalmente "emputecido".

— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... — Falei algo, finalmente.

— Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

— Eu nunca ia querer estar na sua cama, Chavez, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... — Levantei do sofá e tentei me afastar o máximo de Nicholas, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

— Tem certeza? — Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. — Você é gostosa. — Ele sussurrou em meu ouvido. — Podia ser mais uma das minhas vadias. — Agora ele havia extrapolado, afastei ele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

— Você está mesmo brincando com sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. — Ele disse se controlando.

— Você não sabe o quanto eu estou feliz em ouvir isso. — Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saia da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

— Eai putinha de GTA, já está na esquina? — Era Mia, minha melhor amiga.

— Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

— Vai te foder, Elena. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

— Ok, fala...

𝑷𝑶𝑺𝑺𝑬𝑺𝑺𝑰𝑽𝑬 | 𝑵𝒊𝒄𝒉𝒐𝒍𝒂𝒔 𝑪𝒉𝒂𝒗𝒆𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora