Uma sedentaria viajando no multiverso

Cap 0: Eu não estava esperando por isso

Eu me chamo Elisa e fui vitima do famoso caminhão-kun aos meus 22 anos, bem, talvez essa seja a punição por levar uma feira para o mal caminho, ou, minhas travessuras com as religiões? Quero dizer, como a minha mãe era da igreja acreditava se tivesse um relacionamento estaria fadado a ser com alguém da igreja, como na minha época como esses assuntos como namoro de pessoas do mesmo gênero não eram tão visíveis e evitados de serem comentados, combinado com a minha lerdeza acabei pensando por algum caralho que era algo normal e cotidiano que não valia a pena ser comentado, como consequência, acabei levando a filha do padre para o mal caminho e cometendo certos atos pecaminosos na igreja, em minha defesa não tenho uma bola de cristal para adivinhar!

Quando contei minha aventura com a minha mãe tinha certeza que a cara dela dizia algo como 'Assim não filha da puta' , ela até tentou ficou com raiva, mas por ela odiar o padre devido ao fato dele implicar com a minha mãe por ser mãe solteira acabou ficando feliz com toda essa situação, quando terminei de contar a história e como fazemos isso dentro da igreja, ela não aguentou mais e começou a rir muito da situação antes de me explicar toda merda que tinha atrás do ventilador sobre o que eu fiz...A minha mãe até tentou dizer alguma coisa sobre ser óbvio e normal, mas em resposta apenas falei 'Mãe, quando eu já fui normal algum dia?'...Enfim, acabou com o meu relacionamento com a filha do padre sendo só um caso de alguns dias, antes dela terminar comigo dizendo coisas sobre isso não ser normal, mas continuamos com o sexo, o que foi maravilhoso considerando que ela sabia usar aquela lingua dela como um anjo.

Esse caso aconteceu quando tinha cerca de 16 anos, após isso, bem, a minha mãe me ensinou muita coisa sobre relacionamentos e também sobre como deveria ter cuidados com as mulheres casadas e como deveria prestar atenção às reações delas quando perguntasse sobre isso. Enfim, vamos apenas dizer que não tive como seguir esse conselho muito bem, por ser lerda! Antes dos meus 20 anos gabaritei o bingo das igrejas da minha cidade sem nem tentar muito...inclusive, faço alguns jogos de BDSM com aquela filha do padre quando o marido dela sai de viagem atualmente.

Eu ainda me lembro da cena da minha mãe rindo de toda situação e até comentando sobre como era uma comedora de casadas versão lesbica, sabe o pior? Quando a minha mãe me apresentou a família e comentou sobre todo mundo, ela comentou sobre como a irmã dela era metida a rica devido ao marido e como tinha um monte de plástica fazendo ela parecer mais nova mesmo sendo mais velha que ela, assim como o nariz empinado... Bem, quando comecei a conhecer a minha família descobri como tinha dando chifre em alguns membros da minha família como no meu pai e sua atual, posso ter ficado com minha tia numa balada e a minha prima(Ela tem namorado policial)!

Devido a ser uma fofoqueira e minha mãe minha minha confidente acabei contando tudo a ela, nunca na minha vida vi ela rindo tanto como nesse dia, ela me contou sobre como tinha o dom natural de me meter a minha boca só em lugar perigoso, foi nesse dia que aprendi sobre como o meu pai era policial, uma das minhas primas era filha de um tenente do exército e como a irmã dela era uma capitã de um batalhão do BOPE...Eu nunca senti tanto medo na minha vida, afinal tinha ficado com quase toda parte feminina da minha família! Honestamente, eu acho engraçado o fato de ter morrido por um caminhão e não pelas mãos de algum marido, ou, mulher com quem fiquei no passado.

Infelizmente, com a pandemia a minha mãe acabou sendo uma das vítimas e como o contado ainda era uma coisa muito restringida acabei ficando isolada em casa, com isso, basicamente estava sozinha na vida, mas todos os meus amigos se afastaram de mim pouco tempo depois da pandemia. Enfim, eu estava viva, mas de certa forma vazia sem saber o que deveria fazer com a minha vida e no que deveria me dedicar e foi nesse momento que o caminhão-kun me fez fazer a travessia para o outro plano.

Elisa(Nota): Eu descobri que acabei ficando com as mães dos meus amigos no fim da pandemia e por isso elas se afastaram de mim, mas em minha defesa, não tinha como eu saber que era a mãe deles por nunca ter visto uma foto delas! Segundo elas, se eu visse a foto delas tinha um risco ainda maior de acabar tendo um caso.