Uma sedentaria viajando no multiverso

Cap 1: Que merda!

(1 Semana depois)

Eu não tinha como sair de casa fazer compras devido ao meu medo de acabar sofrendo uma merda anti-mutantes do Trask, como não tinha muito a quem recorrer usei a famosa técnica de transformação usando o meu chakra para fazer as minhas compras do mês, assim como usei o meu dinheiro para comprar tudo que iria precisar para construir alguns robozinhos de limpeza e também algumas coisas extras para caso tivesse alguma ideia interessante enquanto estivesse desocupada em casa ou treinando as minhas habilidades mutantes.

Depois de desfazer o jutsu voltei para casa com um enorme sorriso no rosto, enfim, como não tinha como sair de casa sem correr o risco de vida decidi entrar em isolamento social durante alguns meses até essa merda do Trask ser resolvida completamente, mas como sabia sobre o olhar do público sobre nós resolvi colaborar investigando todo o envolvimento do governo com os mutantes cheio de evidências visuais e sonoras. Entretanto, fazer uma coisa desse tipo seria muito doce com as pessoas anti-mutantes, então além da situação com o governo, fiz questão de fazer um vídeo usando uma máscara e usando um tecido envolvendo todo o meu corpo.

-Boa noite, nesse momento com todas as ideias do Trask fazendo a cabeça de todo mundo sobre como nós somos uma ameaça e um risco a sua liberdade, mas como não temos voz nunca foi conferida a chance de refutar essa merda com fatos e contar como é a nossa vida na verdade.

-Vamos começar com as nossas classificações, a classe mais baixa é Epsilon, quando ocorre o despertar de um mutante onde o seu poder causa apenas dor e uma transformação física dolorosa, onde muitas vezes temos nossa figura alterada ou nascemos assim devido a herança dos nossos pais. Eu tinha uma amiga que morreu imediatamente após o despertar, a pele dela ficou tão sensível à luz que simplesmente queimou até a morte e o corpo dela continua queimando até virar pó, sabe o engraçado? Não temos como lutar contra vocês nesse nível, mas ainda sofremos discriminações.

-A próxima classe é Delta, onde quando ocorre o despertar podemos apresentar falhas mais leves e suaves, caso tivéssemos poder nessa fase seria fraco e inútil na metade das vezes não representando ameaça a ninguém de forma significativa. Até onde eu tive como pesquisar os mesmos representam 50% de toda população mutante, ou seja caso a polícia apareça somos fracos e as surras que vocês gostam tanto de nós dar como se fosse nossa culpa nascer assim, na verdade é de vocês! Afinal é vocês que possuem o gene que nos torna mutantes nascermos assim.

-Voltando, a próxima classe é Gama que representa apenas 10%, nessa classe temos força o suficiente para lutar e revidar aos abusos, mas esses poderes apresentam falhas que podem causar reduções a nossa expectativa de vida e metade desses acabam morrendo antes dos 30 anos devido a isso. Agora que contei sobre isso aposto que vocês como um povo ignorante vão nos atacar com ainda mais vontade, afinal é isso que vocês fazem tornam a nossa vida um inferno e riem da nossa desgraça e depois reclamam de pessoas como Magneto e outros vilões aparecendo, isso é culpa de cada um de vocês e as merdas que vocês fazem conosco. Serviços básicos, como segurança e saúde são negligenciados a nós, teve um dia que fui roubado e liguei para polícia, sabe o que disseram? Nós resolvemos problemas só de humanos!

-Cof! Voltando, nível Beta representa 5%, sofre com poucas mudanças físicas e os seus poderes são mais fortes capazes de lidar com um grupo pequeno de policiais, mas em alguns casos podem ser incontroláveis levando a situações estranhas ou morte do próprio usuário. Assim como na classe anterior, quando despertamos esses poderes estamos confusos e muitas vezes com medo pensando que somos aberrações e o que vocês fazem! Acolher e tentar acalmar, não! Vocês nos tratam como monstros fazendo nossa situação ficar ainda pior!

-Nível alfa, representa 3%

-Nível Ômega representa apenas 1% e não vou fazer comentários sobre nenhuma destas últimas, pois não tenho vontade de colocar um alvo em nós.