Sabe o que é se tornar obcecado por uma garota, no exato segundo que você vê ela pela primeira vez? Foi exatamente assim com Aurora Armani, ela foi prometida ao meu filho, mas eu não vou deixar essa porra acontecer.
Esse livro pode conter vários tip...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Eu não sei. -O Antoni diz, ele bufa e logo depois dá um sorriso falso também. -Meu pai não colocaria a máfia em risco por ninguém, tenho certeza que irá passar e nós iremos nos casar.
-Tudo bem. -Eu digo respirando fundo. -Tu tem certeza?
-Sim. Tenta ser desinteressante.
Eu concordo com a cabeça e olho novamente pra ele.
-Eu não me acho muito fascinante, o que eu mais faço é comer e dormir. Ando vestida igual a um morador de rua dentro de casa.
-Tu tá bem fascinante nesse vestido.
Dou outra gargalhada e bato no peito dele.
-Ta flertando comigo?
-Não posso flertar com a minha noiva?
-Você nem fez o pedido e eu nem sei se vou aceitar. E cadê o meu anel? -Mostro o meu dedo, onde deveria estar o anel de compromisso pra ele e ele bufa uma risada.
-Vou providenciar isso.
-Eu preciso ir ao banheiro. Já volto!
-Não vou fugir, não se preocupe.
Viro as costas e vou em direção ao banheiro.
Logo quando fecho a porta, sinto a mesma ser empurrada.
-Hey, tem gente
Christopher entra, bufando e incrivelmente gostoso nesse terno.
-Oi, já vou sair.
-Preciso falar contigo.
-Estou me mijando.
Ele fecha a porta atrás dele e fica olhando pra mim.
-Pode sair?
-Faça o teu xixi e depois iremos conversar.
Esse banheiro não tem cabines, é apenas um vazo, uma pia e um espelho. É chique, tem lenços umedecidos, cheiro de rosas no ambiente e é grande até. Mas ele vai ficar me assistindo fazer xixi?
-Vai ser hoje? -Ele pede e eu levanto o meu vestido um pouco e sento no vaso que já estava com a tampa levantada.
Fico olhando pro chão enquanto faço xixi, era isso ou eu ia me mijar.
-Está sem calcinha? -Levanto o meu olhar pra ele.
-Marcava com o vestido.
-Porra!
Ele vira de costas pra mim e dá um soco na porta enquanto eu me seco e escuto ele falar tudo quanto é tipo de palavrão.
-Aurora, porra! -Ele coloca as duas mãos na cabeça como tendo um surto de raiva, ou algo assim.
-Você está bem? É uma crise de ansiedade talvez? Dói o teu estômago? -Peço a ele, ele não está bem pelo visto.
-Se afaste do Antoni. -Ele fala devagar e com a voz rouca. Estou lavando a minha mão na pia e sinto ele atrás de mim.
-Eu gosto de conversar com ele, ele sempre me faz rir. -Eu digo e seco as minhas mãos, virando para ele que está quase me apertando na pia.
-Se afaste.
-Por que?
Eu estou confusa, eu vou me casar com o filho dele.
-Você não deveria estar aqui, não deveria me olhar dessa forma e muito menos falar essas coisas. Eu vou me casar com Antoni. -Eu digo o óbvio.
-E você não deveria andar quase pelada pela minha casa, cheirar a coisa mais deliciosa que eu já vi e me olhar como se eu pudesse te foder.
-Eu não faço isso. Minhas roupas são enormes para o meu corpo, eu uso perfumes só em eventos especiais e nunca te olhei dessa forma.
-Tu me olhou assim quando eu entrei nesse banheiro, me olhou assim na primeira vez que nos vimos e me olha assim o tempo todo.
-Vai se foder. -Ele pensa que é quem? Meu pai? O meu pai tá morto, e ninguém mais vai mandar em mim. Pode ser o King, pode ser o Antoni, pode ser a porra do papa.
-Olha a boca, criança.
-Criança agora, não sou criança quando tu fica encarando meus peitos e muito menos quando te pego analisando a minha bunda. Só sou criança quando você precisa mandar em mim.
Ele aperta a minha garganta, me aproximando mais dele e quase encostando os nossos rostos.
-Cuidado com a boca, princesa. Posso acabar querendo por algo nela.
Meu olhar desce de seus olhos para sua boca, sinto a minha boca ficar seca e lambo os lábios para não doer.
-Por que está fazendo isso? Eu nunca te fiz nada. Tento ser sempre educada, minhas roupas não são vulgares. Você não gosta de mim? Acha que eu não sou uma boa candidata para o teu filho? Então por que fez minha mãe me deixar contigo? Eu não pedi isso, Christopher.
-Esse não é o problema, eu te acho boa demais para ser desperdiçada com Antoni.
Seus olhos brilham, suas pupilas estão dilatadas e agora o meu estômago está formigando.
-Você vai se casar com a Cristina? -Minha voz sai muito baixa e eu colo a minha testa na dele, não consigo desviar o meu olhar de sua boca. A mão dele vai para o meu coro cabeludo e ele puxa minha cabeça pra trás me fazendo suspirar.
-Antoni te falou isso?
-Você a ama? -Eu pergunto a ele e o mesmo da risada.
-Não existe amor aqui, princesa. Casamos por obrigação, fodemos por obrigação e é só isso.
-Vou ter que foder com o teu filho por obrigação? Não quero isso.
Ele olha meu rosto, ele analisa na verdade. Ele não quer isso, pelo manos eu acho que não.
-Antoni não vai tocar em ti sem o seu consentimento. Ele é um bom rapaz.
Concordo com a cabeça e ele puxa meu coro cabeludo mais forte. Mordo os lábios e seus olhos encaram eles.
-Ta assim por que? Ta pensando nele tocando em ti? -Seu rosto se fecha e eu nego com a cabeça.
-A dor está me deixando com calafrios.
-Calafrios?
-Tipo umas borboletas mais pra baixo da barriga.
-Está excitada?
Seu agarro fica mais forte e um sorriso surge no meu rosto enquanto mordo os lábios.
Não penso muito nisso quando ele me beija, porra. O beijo é lento e gostoso. Ele começa beijando os meus lábios devagar e sem língua, logo depois a língua dele me lambe como se eu fosse a coisa mais gostosa do mundo. Eu gemo e agarro o cabelo dele quando ele me põe em cima da pia. Acho que eu posso gozar só assim.
Meu coro cabeludo é puxado novamente pra trás e ele se afasta do meu beijo, me deixando necessitada. Seu olhar passa pelo meu rosto e desce até meus seios onde ele finalmente puxa a alça do vestido e me coloca na boca.
-Chris...-Meu gemido sai baixo e escuto uma batida na porta.
-Aurora, você está bem? Já estou te esperando a 40 minutos.
Tapo a minha boca quando o Christopher não para de chupar meus peitos e tento tirar ele de cima de mim.
-Para, Chris. -Meus gemidos parecem mais uma suplicação do que uma ordem pra ele parar.
Ele se afasta e lambe os lábios.
-Eu vou sair, espera alguns minutos e sai. Ok?
Eu falo e ele concorda com a cabeça. Eu olho pra baixo, meu Deus. O pau dele tá enorme, quase fugindo da calça.
-Saímos em 20 minutos pra casa. E é melhor você estar dentro daquele carro, Aurora.
-Sim, senhor. -Digo debochando e arrumo o meu vestido antes de sair do banheiro.
