Sinopse
Quando duas estrelas de mundos diferentes colidem, o resultado é uma sinfonia irresistível. Bruno Mars, o mestre do soul e do funk, e Rosé, a delicada e poderosa vocalista do Blackpink, são unidos por uma parceria musical inesperada na criaç...
O dia mais aguardado finalmente chegou: o lançamento de Pink Venom. Às 00h KST, o MV foi disponibilizado em todas as plataformas e, em questão de segundos, a internet entrou em frenesi. No Twitter, #PinkVenom estava nos trending topics mundiais, e as fãs do Blackpink - Blinks - inundavam as redes com elogios à coreografia, ao visual impactante e à produção explosiva.
Em apenas uma hora, o clipe acumulou 8 milhões de visualizações no YouTube, consolidando mais um recorde para o grupo. Era uma conquista gigantesca, mas enquanto as outras integrantes comemoravam nos bastidores, Rosé estava cada vez mais distante. Sentada em um canto, ela olhava para o celular, perdida em uma enxurrada de comentários que machucavam como lâminas.
"Você devia sair do grupo, Rosé." "Ela está arruinando a imagem do Blackpink com essa história com Bruno Mars." "Não queremos ver uma idol nossa envolvida com estrangeiros." "Ela é egoísta por pensar nela mesma antes do grupo."
Cada frase parecia drenar um pouco mais de sua energia. Mesmo com o sucesso estrondoso do novo MV, a idol não conseguia se libertar das palavras frias e cruéis dos "fãs" coreanos. Eles a estavam atacando por algo que não tinha nada a ver com sua música ou desempenho, e o peso disso estava começando a sufocá-la.
Jennie, percebendo a expressão abatida da amiga, sentou ao seu lado. - Está tudo bem, Rosie? - perguntou, colocando uma mão em seu ombro.
Rosé deu um pequeno sorriso, mas ele não alcançou seus olhos. - Sim... só estou um pouco cansada.
Jennie franziu a testa, mas não pressionou. Ela sabia que algo estava errado, mas também sabia que Rosé não gostava de preocupar as outras.
Mais tarde naquele mesmo dia, o Blackpink foi se apresentar no Inkigayo, um dos programas de maior prestígio na Coreia, onde os grupos fazem performances ao vivo para divulgar suas novas músicas. O palco estava preparado para receber o fenômeno global que era o Blackpink, e a expectativa era imensa. As luzes brilhavam intensamente, a coreografia estava ensaiada até a perfeição, e as meninas estavam radiantes com seus figurinos. Rosé vestia um top preto cravejado de pedras, combinando com uma saia de couro e botas altas, em um visual poderoso que fazia jus ao conceito de Pink Venom.
Quando a música começou, a plateia explodiu em gritos e aplausos. Assim como sempre acontecia, os fãs começaram a cantar junto, suas vozes unindo-se às das integrantes do grupo. No entanto, algo muito estranho aconteceu. Nos versos de Jennie, a plateia cantava em coro. Quando Lisa e Jisoo entravam, as vozes dos fãs ecoavam pelo estúdio.
Mas quando chegava a vez de Rosé... o silêncio dominava o lugar.
Ela tentou não demonstrar o impacto imediato daquela rejeição, mas sentiu um aperto no peito como se uma mão invisível a estivesse esmagando. Seus lábios tremiam levemente enquanto ela cantava suas partes, e era impossível não perceber o contraste devastador entre os momentos das outras integrantes e os dela.
O vazio da plateia era ensurdecedor.
Ela se esforçava para continuar a coreografia e manter a voz estável, mas cada segundo parecia uma eternidade. Por um breve momento, seus olhos se encheram de lágrimas. A dor emocional era como um veneno invisível, corroendo sua confiança e transformando o palco - que costumava ser um refúgio - em uma armadilha.
Enquanto dançava, sua mente vagava, perguntando-se o que havia feito de tão errado para merecer aquele tratamento. Por que as pessoas que ela amava e para quem se dedicava estavam sendo tão cruéis? Será que realmente valia a pena continuar quando a gratidão e o amor eram substituídos por julgamentos e rejeição?
Nos bastidores, as câmeras captaram tudo, e mesmo as outras integrantes começaram a perceber a estranheza da plateia. Jennie e Lisa trocaram olhares preocupados enquanto continuavam a performance, tentando manter o profissionalismo, mas era evidente que algo estava errado.
Quando a música chegou ao fim e as luzes se apagaram, Rosé finalmente permitiu que uma lágrima solitária escorresse por seu rosto. Ela rapidamente a limpou, tentando disfarçar, mas suas companheiras perceberam. Jennie e Lisa imediatamente se aproximaram, preocupadas, enquanto Jisoo segurava sua mão em um gesto silencioso de apoio.
- Você está bem? - Jennie perguntou, ansiosa.
Rosé apenas balançou a cabeça, tentando forçar um sorriso. - Estou... só foi difícil.
Lisa envolveu a amiga em um abraço apertado. - Não se deixe abalar por isso. Você é incrível, Rosie.
Mesmo cercada pelo apoio de suas amigas, Rosé sentia-se vazia por dentro. Assim que teve um momento sozinha, pegou o celular e enviou uma mensagem para Bruno. "Foi difícil hoje. Eu quase chorei no palco."
Demorou apenas alguns segundos para que o celular vibrasse com a resposta dele: "Rosie, você nunca está sozinha. Você é mais forte do que imagina. Estou aqui por você, sempre."
Ao ler a mensagem, Rosé sentiu um nó na garganta, mas também uma leve sensação de alívio. Mesmo à distância, Bruno era como uma luz que iluminava os cantos mais escuros de sua mente.
E então veio outra mensagem: "Você é perfeita exatamente como é. E nada do que digam vai mudar isso."
Com um suspiro profundo, Rosé guardou o celular e se recompôs. O dia ainda não tinha acabado, mas, pela primeira vez, ela se permitiu sentir que, talvez, não precisasse enfrentar tudo sozinha.
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