Capítulo 38: Entrega ao Desejo

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O quarto estava tomado por uma atmosfera densa, carregada de sentimentos e desejos reprimidos. Após momentos de risos e descontração, Bruno e Rose voltaram a se perder um no outro.

Bruno puxou Rose para um beijo intenso, como se cada movimento dos lábios fosse uma promessa. Suas mãos, firmes, seguravam a cintura dela, enquanto Rose, em resposta, deslizava os dedos pelo peitoral dele, sentindo os músculos sob a camisa.

Rose: (em meio ao beijo, com a voz baixa e trêmula) "Você sempre tem que provocar assim?"

Bruno: (com um sorriso de canto, malicioso) "Provocar você é minha especialidade."

Ele intensificou o beijo, descendo as mãos até os quadris de Rose e puxando-a mais para perto. O calor entre os dois parecia incendiar o ambiente, tornando tudo ao redor irrelevante. Rose soltou um suspiro involuntário, enquanto suas mãos exploravam os ombros dele, sentindo a firmeza e a força que tanto admirava.

Bruno a conduziu para a cama, deitando-a com cuidado, sem romper o contato de seus lábios. O mundo parecia se desfazer em torno deles, deixando apenas os dois e a necessidade mútua de estarem juntos.

Quando Bruno finalmente interrompeu o beijo, Rose ficou ligeiramente frustrada, seus olhos o encarando em confusão e desejo. Ele, porém, apenas a olhou profundamente, como se procurasse algo nas profundezas da alma dela.

Bruno: (com a voz rouca e carregada de emoção) "Você quer isso... agora?"

Rose respirou fundo, o coração batendo acelerado. Ela sabia exatamente o que ele estava perguntando, e não havia dúvidas em sua mente.

Rose: (com a voz firme, mas suave) "Sim, Bruno. Eu quero."

Bruno sorriu, um sorriso cheio de ternura e desejo, antes de se inclinar novamente para capturar os lábios dela. O beijo retomou a intensidade de antes, mas agora havia uma nova camada, um entendimento tácito de onde aquilo os levaria.

O restante da noite foi uma entrega total, um momento de puro amor e paixão. Cada toque, cada olhar e cada suspiro compartilhado eram como uma dança, onde os sentimentos florescentes entre eles se intensificavam a cada instante.

As risadas do karaokê e a leveza do jantar deram lugar a uma conexão profunda, onde palavras eram desnecessárias. Apenas o som das respirações misturadas preenchia o quarto, enquanto os dois se perdiam um no outro, explorando e descobrindo novos caminhos para os sentimentos que vinham cultivando há tanto tempo.

Quando finalmente adormeceram, estavam envoltos em um abraço, os corpos cansados, mas os corações cheios de uma nova certeza: aquilo era mais do que um momento. Era o começo de algo real e inegável.

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