capítulo 4

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A sala de tortura estava mergulhada em uma escuridão sombria, como se a própria luz se recusasse a tocar aquele lugar. O cheiro de sangue e dor impregnava o ar, criando uma atmosfera de horror e maldade que parecia se enraizar nas próprias paredes.

Sanzu adentrou o recinto, seus olhos brilhando com uma malícia que parecia se alimentar daquela cena de terror. O primeiro-ministro, outrora imponente e poderoso, jazia diante dele em uma condição lastimável. Seu rosto estava pálido, quase cadavérico, como se todo o sangue tivesse sido drenado de seu corpo. A mandíbula quebrada pendia em um ângulo repugnante, enquanto seus dedos mutilados jaziam no chão, arrancados de suas mãos.

Sanzu observou a cena com uma satisfação quase pueril, como se aquela visão fosse a mais bela obra de arte. Seus lábios se curvaram em um sorriso perverso, e ele se aproximou lentamente do homem agonizante, saboreando cada gemido de dor que escapava de seus lábios.

— Olhe para você —  ele murmurou, a voz carregada de uma crueldade sádica. — Tão poderoso e imponente, reduzido a nada mais do que um brinquedo quebrado em minhas mãos.

O primeiro-ministro tentou falar, mas apenas sons ininteligíveis saíram de sua boca deformada. Seus olhos imploravam por piedade, mas Sanzu não via nada além de diversão naquele olhar aterrorizado.

— Você implorou por misericórdia, não foi? — Sanzu continuou, inclinando-se próximo ao rosto do homem. — Mas eu não conheço essa palavra. Tudo o que conheço é a dor, o sofrimento e a morte.

Ele se afastou, observando o corpo mutilado com uma satisfação quase artística. Para Sanzu, aquela cena era digna de um filme de terror, uma obra-prima da crueldade e da desumanidade. E ele se deleitava em cada momento, sentindo o poder que emanava daquela tortura.

O primeiro-ministro se debatia fracamente, sua respiração se tornando cada vez mais rasa. Sanzu sabia que ele não sobreviveria muito mais tempo. Mas ele não tinha pressa. Queria prolongar aquele momento de êxtase, saborear cada gota de sofrimento que poderia extrair daquele homem.

Porque para Sanzu, a dor dos outros era a sua própria redenção. Era a única coisa que o fazia sentir vivo, que o libertava da sombria existência que carregava. E naquele momento, ele se sentia mais poderoso do que nunca, como se a própria essência da escuridão fluísse por suas veias.

À medida que Sanzu se deleitava em sua crueldade, escutou um som delicado de passos se aproximando da sala, quebrando a escuridão e o silêncio sinistro. Era uma interrupção inesperada, e ele franziu o cenho, desviando o olhar do corpo mutilado à frente.

Quando os passos cessaram, percebeu a figura de Ayame parada à entrada da sala, seus olhos negros arregalados de horror e descrença enquanto ela encarava a cena macabra diante dela.

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