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🍷🌙
A madrugada estava envolta em um silêncio denso, quebrado apenas pelo som da chuva torrencial que caía como um manto pesado sobre Tóquio. De repente, um trovão cortou o céu, reverberando como um rugido de um gigante adormecido. A mansão da bonten, um espaço repleto de opulentos detalhes sombrios, foi sacudida pela força daquele estrondo. No entanto, o que realmente trouxe o clima de pânico foi o grito desesperador de Ayame Sano.
O eco do seu grito rasgou o ar, penetrando até os recantos mais escuros da mansão. Sanzu, que estava em seu quarto secreto diante da parede de fotos, ficou paralisado por um instante. Seu coração pulsava freneticamente, um misto de medo e excitação quando a voz delicada de Ayame se converteu em um clamor agonizante. Ele não pensou duas vezes. A obsessão, que até aquele momento estava escondida sob camadas de desejo, agora se manifestava com força latente.
Ele disparou pela mansão, seu corpo em movimento como um predador em busca de seu alvo. Os seguranças da Bonten estavam por toda parte, correndo nos corredores escuros, as expressões em seus rostos marcadas pelo temor e pela urgência. Enquanto Sanzu avançava, o cheiro de madeira encharcada e mofo invadia suas narinas, sobrepondo-se à adrenalina que pulsava em suas veias.
As gotas de chuva tamborilavam a janela, criando um som de fundo ao caos que estava se desenrolando. Sanzu finalmente chegou à porta do quarto de Ayame, que estava entreaberta, balançando levemente com o vento que entrava pela janela. Ele empurrou a porta com força, praticamente arrombando-a.
— Kyaa!!!!
Tomada pelo susto do movimento abrupto em seu quarto, Ayame deixou a toalha que estava enrolada em seu corpo cair. Seu rosto foi tomado pelo rubor avermelhado de vergonha.
— NÃO OLHA! — Ela ordenou em um tom desesperado.
Sanzu encarava a cena diante dele com uma expressão de surpresa, sua mente ainda tentando processar o grito de Ayame. Mas a visão repentina dela parada no meio do quarto, enrolada apenas numa toalha, foi o suficiente para fazê-lo perder o fôlego momentaneamente.
Ele rapidamente desviou o olhar, cerrando os olhos e franzindo a testa enquanto tentava ignorar a maneira como seu corpo reagia à imagem de sua pele banhada pela luz da lua.
— Desculpa, linda — ele disse, tentando manter a voz controlada enquanto mantinha os olhos fechados. As ondas de excitação e desejo que percorriam seu corpo eram quase palpáveis, mas ele lutava para mantê-las sob controle.— Seus gritos me acordaram — ele finalmente continuou, abrindo os olhos novamente, mas ainda evitando olhar diretamente para ela.
Porém naquele momento, havia homens da Bonten armados, e assim que eles viram Ayame tentando se cobrir a toalhada a garota se encontrava totalmente corada.
