Lizzie acordou completamente confusa mentalmente depois que sua amiga a ligou e falou que Casey Becker foi brutalmente assassinada ontem à noite. Ela não poderia imaginar quem poderia fazer uma brutalidade dessas. Ela não conseguia tirar da cabeça a forma como sua amiga contou que Casey morreu, foi horrível.
Enquanto se preparava para ir à escola, Lizzie sentia um peso no peito. Cada passo parecia mais difícil que o anterior. De repente, sua mãe a chamou da cozinha.
— Lizzie, venha tomar café antes de sair
— disse sua mãe, com uma voz preocupada.Lizzie desceu as escadas lentamente, tentando afastar os pensamentos sombrios. Ao entrar na cozinha, sua mãe a olhou com ternura e preocupação.
— Eu soube sobre a Casey. Sinto muito, querida. Se precisar conversar, estou aqui para você — disse sua mãe, segurando a mão dela.
— Obrigada, mãe. Eu só... não consigo entender — respondeu Lizzie, com a voz embargada.
Depois de um café da manhã silencioso, Lizzie foi para a escola. Ao chegar, notou que o ambiente estava diferente. Os sussurros e olhares preocupados dos colegas indicavam que todos já sabiam do terrível acontecimento.
No corredor, ela encontrou Sidney, uma amiga próxima de Casey. Sidney parecia tão abalada quanto Lizzie.
— Lizzie, você está bem? — perguntou Sidney, com os olhos cheios de lágrimas.
— Não sei, Sidney. Não consigo parar de pensar na Casey. Quem poderia fazer algo assim? — respondeu Lizzie, tentando segurar as lágrimas.
As duas caminharam juntas até a sala de aula, onde o clima era pesado e sombrio. O professor entrou e, com uma expressão séria, pediu um momento de silêncio em memória de Casey. Lizzie sentiu um nó na garganta enquanto todos se levantavam em respeito.
Durante o intervalo, Lizzie e Sidney se encontraram com outros amigos no pátio. Todos estavam abalados e tentando entender o que havia acontecido. Lizzie sabia que precisava ser forte, mas a dor da perda a consumia.
Mais tarde, enquanto Lizzie estava no corredor, dois policiais se aproximaram dela.
— Você é Lizzie, amiga de Casey Becker? — perguntou um dos policiais.
— Sim, sou eu — respondeu Lizzie, sentindo o coração acelerar.
— Precisamos fazer algumas perguntas sobre o que aconteceu ontem à noite. Pode nos acompanhar? — disse o outro policial, com um tom gentil.
Lizzie assentiu, sabendo que precisava colaborar para ajudar a encontrar respostas sobre a morte de sua amiga.
Lizzie sentiu o peso das perguntas dos policiais enquanto tentava manter a calma. "Onde você estava ontem à noite?" perguntou o detetive, seus olhos perfurando os dela. "Eu estava em casa, estudando para a prova de história," respondeu Lizzie, tentando soar convincente.
"Quão próxima você era da Casey?" A pergunta seguinte trouxe uma onda de tristeza. "Nós éramos amigas, mas não tão próximas ultimamente," admitiu, lembrando-se das últimas conversas que tiveram.
"Quem você acha que faria uma brutalidade dessas?" Lizzie hesitou, sabendo que qualquer resposta poderia complicar ainda mais as coisas. "Eu realmente não sei. Casey não tinha inimigos que eu conhecesse."
Depois da entrevista, Lizzie se dirigiu ao refeitório, onde encontrou Stuart, Billy e Sidney sentados juntos. A atmosfera estava tensa, e ela podia sentir os olhares curiosos dos colegas. "Como foi?" perguntou Stuart, tentando esconder sua preocupação.
"Foi horrível," Lizzie respondeu, sentando-se ao lado deles. "Eles fizeram perguntas difíceis e eu não sei se acreditaram em mim."
Billy, sempre o mais calmo do grupo, colocou a mão no ombro dela. "Vamos descobrir quem fez isso, Lizzie. Não vamos deixar que o assassino saia impune."
Sidney, que estava mais quieta do que o normal, finalmente falou. "Vai ficar tudo bem. Os policiais vão descobrir quem fez isso."
Lizzie assentiu, sentindo um misto de medo e determinação. Eles estavam todos no meio de um pesadelo, mas juntos, talvez pudessem encontrar uma saída.
As pessoas só falavam sobre o ocorrido, mas Lizzie só queria esquecer por um tempo. Apesar de estar completamente curiosa sobre o que aconteceu, queria entender os motivos do assassino para essa brutalidade. No entanto, não conseguia pensar em nada que justificasse tal ato.
As horas foram passando e, aula após aula, o semblante de todos não estava em um bom tom. Na aula de matemática, Lizzie olhou para a cadeira vazia onde Casey costumava sentar ao seu lado. Horas mais tarde, na saída da escola, Sidney a convidou para ir à sua casa, mas Lizzie recusou. Apesar de Sidney ser uma boa companhia, Lizzie não estava muito afim hoje; precisava ir para casa.
Em casa, Lizzie decidiu que falaria com os pais de Casey para expressar suas condolências. Ela decidiu fazer alguns biscoitos para levar. Enquanto misturava os ingredientes, seu telefone tocou. Ela atendeu, esperando que fosse sua mãe, mas a linha estava silenciosa.
— Alô? — disse Lizzie, sentindo um arrepio na espinha.
Depois de alguns segundos, uma voz sussurrante respondeu:
— Cuidado, Lizzie. Você pode ser a próxima.
Lizzie congelou, o telefone escorregou de sua mão. O que estava acontecendo? Quem poderia estar fazendo isso?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sussurros de Woodsboro - Ghostface
FanfictionLizzie, determinada a sobreviver, começa a desvendar os segredos por trás dos assassinatos, enquanto Billy joga um jogo mortal de gato e rato. Cada encontro entre eles é carregado de tensão e medo, mas também de uma estranha conexão que Lizzie não c...