𝙀𝙣𝙩𝙧𝙚 𝙎𝙤𝙢𝙗𝙧𝙖𝙨 𝙚 𝙎𝙚𝙜𝙧𝙚𝙙𝙤𝙨

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Lizzie tinha ido ao hospital porque os policiais queriam ver se estava tudo bem. Sua mãe, Sandy, chegou às pressas depois de saber do ataque.

Lizzie estava em choque. Não sabia o que pensar, o que fazer ou como agir. O medo e a confusão dominavam sua mente, mas, lá no fundo, havia uma faísca de determinação. Ela queria descobrir o que estava acontecendo e por que isso estava acontecendo.

Seu pai, antes de falecer, sempre dizia: “Lizzie é muito curiosa, odeia quando as coisas não são descobertas rapidamente.” Talvez, pensando agora, ele realmente tivesse razão.

Lizzie estava completamente agoniada. Ela sabia que os policiais não iriam descobrir nada sobre o ocorrido e que o assassino continuaria à solta. Ela só queria que tudo isso acabasse.

— Eles nunca vão encontrar o culpado — disse Lizzie, com a voz baixa e cheia de frustração. — Parece que estamos presos nesse pesadelo.

Sentia-se como se estivesse caindo em um abismo sem fim. O desconforto e o nó na garganta eram quase insuportáveis. A ansiedade a consumia.

Billy chegou ao hospital com uma expressão preocupada. Ele se aproximou de Lizzie e, com um sorriso gentil, disse:

— Ei, Lizzie. Eu trouxe seus chocolates preferidos. Sei que não vai resolver tudo, mas talvez ajude um pouco.

Lizzie olhou para ele, tentando sorrir.

— Obrigada, Billy. Eu só queria que tudo isso acabasse logo.

Billy se sentou ao lado dela e colocou uma mão reconfortante em seu ombro.

— Amanhã, que tal sairmos um pouco? Podemos dar uma volta, pegar um ar fresco. Acho que vai te fazer bem.

Lizzie assentiu, sentindo um pequeno alívio ao saber que não estava sozinha. Talvez, com a ajuda de seus amigos, ela pudesse encontrar forças para enfrentar o que estava por vir.

Horas depois, Lizzie tinha chegado em casa. Tatum e Sidney resolveram que iriam dormir com ela essa noite. A mãe de Lizzie, percebendo o peso da situação e o estado frágil da filha, sabia que precisava estar presente. Ela entendia que Lizzie não estava bem e que o apoio das amigas era crucial naquele momento difícil.

As meninas subiram rapidamente para o quarto. Tatum, tentando entender o que havia acontecido, às vezes fazia perguntas desconfortáveis como:

"Como ele te atacou? ou " O que ele falava"?

Lizzie sabia que a amiga não fazia por mal, mas não era o momento para isso. Ela mal conseguia falar com os policiais sobre o ocorrido.

Sidney, percebendo o estado frágil de Lizzie, interveio:

— Tatum, agora não é hora para essas perguntas — disse Sidney, com firmeza. — Lizzie precisa de apoio, não de um interrogatório.

Tatum, percebendo o erro, se desculpou rapidamente:

— Desculpa, Lizzie. Eu só queria entender para poder ajudar.

Lizzie deu um pequeno sorriso, agradecendo silenciosamente pela compreensão das amigas.

As meninas decidiram dormir cedo, pois tinham aula no dia seguinte.

Na manhã seguinte, a mãe de Lizzie entrou no quarto, batendo levemente na porta antes de abrir. “Bom dia, dorminhocas,” disse ela com um sorriso. “Hora de levantar,.” Lizzie estava deitada na cama, olhando para o teto, enquanto os primeiros raios de sol entravam pela janela, iluminando suavemente o quarto. Mal havia acordado e já estava perdida em pensamentos sobre os eventos estranhos que vinham acontecendo na cidade.

Sussurros de Woodsboro - Ghostface Onde histórias criam vida. Descubra agora